ueria socar algumas pessoa já de manhã. Desde quando cheguei aqui que acontecia isso, mas ultimamente o acampamento estava com mais semideuses, parecia que a cada dia que se passava um era reclamado. Mas a quantidade de semideuses não mudavam que eles sempre pareciam surpresos ao ver um filho de Thanatos feliz, mas que diabos isso tem a ver? Depois irei sair perguntando aos filhos de Poseidon se são bons em natação, aos de Hécate como funcionava macumba e como fazer pacto com o satã...

Para distrair a cabeça resolvi fazer um treino, até porque estava precisando, com uma guerra beirando a acontecer, teria que saber cuidar de mim mesmo, não que eu não saiba, mas seria necessário atributos dos quais não possuo, e os conseguirei apenas com treinos e missões. Estava caminhando para arena com as correntes das foices já enroladas em meus braços enquanto as lâminas balançavam como pêndulos, estava gostando de brincar com elas, pareceu-me um bom passatempo. Chegando na arena vi que o grande espaço apresentava em seu campo duas jaulas, estas eram relativamente pequenas. Inclinei a cabeça como se quisesse entender o que estava lá dentro. Claro que não iria ficar esperando.

Deixei que as correntes que envolviam meus braços deslizassem até que as lâminas de cada foice tocasse no chão. Um sorriso maligno envolveu minha face, naquele instante eu não era mais o Teddy fofinho, agradável e simpático. Agora era um filho de Thanatos com sede pela matança e pelo pó dourado dos monstros, vulgo sangue. As portas dos cubos de aço se abriram, penas espalharam-se pelo ar. Harpias... Que engraçado, tinha almoçado galinha assada ontem.

As duas abriram caminho no céu em sentidos opostos. Essa era a minha primeira caça à galinhas. Com o braço esquerdo rodei a foice no e a lancei na direção da Harpia, ela não desviou, a foice encravou em sua pata enquanto a corrente se enrolava na mesma. - Uma já foi.... - Fechei a mão esquerda em um pedaço da corrente e a dobrei, forçando com que a monstra baixasse sua altitude, mas ela se mostrava relutante. - Chega - Levantei uma perna no ar e a enrosquei no fio metálico, levando o membro para o chão, fazendo com que um puxão causasse a queda da Harpia. Livrei-me da corrente presa na perna e com a outra lâmina, matei a Harpia, fazendo com que ela tivesse a foice cravada em seu crânio, e uma explosão de purpurina dourada reinou. Faltava apenas uma agora.

Ela ainda voava, o que significava que teria de descer. Comecei a escalar uma árvore para que ficasse mais próximo dela, ela parecia seguir o padrão de voar em círculos e em zigue zague. O que era bom, com um padrão, as coisas ficavam mais fáceis de serem abatidas. Lancei a arma no ar, fazendo uma diagonal acima da Harpia, e outra embaixo, assim, tínhamos um "x" no céus e uma Harpia presa no meio dele. Puxei os braços para trás e as correntes seguiram o meu movimento que dera certo, um berro estridente surgiu da ave mística. Uma parte de cada uma das correntes tinham se emaranhado na Harpia, enquanto as lâminas da foice estavam atravessadas e fixas nas asas dela. Uma corrente elétrica começou a se formar nas minhas mão e percorreu a arma até que atingiu a maldita, desfazendo-a ao que era, um nada.

Armas:

Poderes: