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Mensagem por Zoey Montgomery Seg 1 Abr 2019 - 12:13

Gone in a flash before our time, up in the skies together. The vow we have made has kept us strong, don't fade away it's time to shine!
Where: Home
With: Some Demigods
O castelo arruinado fazia o coração de Montgomery doer no peito, batendo de forma estranha. Não sabia, claro, se talvez fosse Trigon impondo sua presença ou se era apenas um ataque cardíaco.

Sinceramente, esperava que fosse a segunda opção.

Com um suspiro cansado ela encarou a entrada para o Bosque dos Mortos, um ponto de sua antiga propriedade que não fora atingido felizmente, já que esperava que os mortos não tivessem seu sono perturbado. A barreira continuava firme e forte e, embora quisesse colocar apenas sua aprendiz para sobreviver ali... Bem, por que não colocar outras pessoas, não?

O sol do crepúsculo fazia com que a pele pálida ganhasse um leve tom de laranja, e então aproveitou aquele breve momento de calor para sorrir para si mesma enquanto via que, um a um, seus convidados iam chegando. Não se importava de mostrar a eles suas fraquezas: não mais. Afinal de contas seus irmãos de magia as viram no dia que a Ilha Spa fora atacada.

Ela já não se importava mais com as olheiras e com o cabelo desgrenhado preso de qualquer jeito, por mais que sua postura continuasse imponente.

— Boa noite, meus caros colegas e irmãos. — abriu um sorriso enquanto acenava e se deixava escorar em uma árvore, sem se importar em bater as costas. — Hoje vou pegar leve com vocês, tendo em vista de que já os fiz passar por muita coisa. Esse aqui... — a arcana apontou com o dedão para atrás de si, indicando o bosque envolto em uma densa névoa. — É o Bosque dos Mortos. A tarefa de vocês é simples: sobrevivam atá amanhã de manhã. Aqui... — ela apontou para uma pequena mesa de piquenique que havia um pouco mais à sua esquerda. Em cima delas haviam mochilas de tamanhos medianos, todas parecendo cheias. — Tem o que vocês vão precisar para passar a noite ali. Todas as mochilas possuem as mesmas coisas, então podem pegar qualquer uma.

Zoey desescorou da árvore e caminhou até estar de frente a eles, observando-os um por um. Recebeu alguns olhares solidários de seus irmãos de magia (por causa do castelo, provavelmente, afinal eles sabiam o que ela havia passado), mas não era hora para aquilo. Abriu um sorriso que dizia "obrigada" para eles e então continuou com suas explicações.

— Ali dentro vocês poderão encontrar de tudo. Monstros, armadilhas... Se não tomarem cuidado, podem ser arrastados até o lago por... Zumbis, por assim dizer. — riu com graça. — Dentro de todas as mochilas há sinalizadores. Caso queiram desistir, não os culparia por isso, basta atirar para cima que eu os trarei de volta. Você não são obrigados a terminar o desafio caso não queiram. — continuou em tom de advertência, já que, por mais que eles não soubessem o que teria pela frente, ela sabia. — Há uma cúpula mágica em volta daqui, então 1: vocês não conseguirão sair sozinhos até que eu permita e 2: nada do que está aqui fora pode entrar depois que todos estiverem ali. Há uma densa camada de névoa, então vocês podem facilmente se perderem uns dos outros. Podem cumprir esse desafio sozinhos ou em grupo, fica a critério de vocês. Ah, e somente será permitido o uso de uma única arma, então escolham com sabedoria.

Viu-os, então, deixarem o restante de seu arsenal em cima da mesa e pegarem suas mochilas e adentrarem, um a um, o local. Após o último fazer sua entrada, ela lacrou a floresta e deixou-se cair na grama queimada e morta.

— Será que eu deveria ter dito que eles não poderão usar poderes lá dentro? — murmurou consigo mesma, e então deu de ombros. Eles descobririam aquilo mais cedo ou mais tarde.

— ✬ —

Descrição e Imagem do Bosque:
Instruções:
Adicionais:
Itens na Mochila:

Zoey Montgomery
Zoey Montgomery
Feiticeiros de Circe

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Mensagem por Hylla K. Werstonem Ter 9 Abr 2019 - 16:57

carpe diem, my friend
A luz chegava até si tranquila, num dourado morno que decorria metade de sua face em um retângulo fino e esticado, que também delimitava ligeiramente a mobília do quarto na penumbra. Pela única fresta entre as cortinas compridas de seda, tinha a visão da límpida alvorada conforme o astro globoso erguia-se muito além, contornando os tracejados das coníferas abundantes que dominavam a elevação das colinas adiante, dissipando a névoa álgida que insistia em movimentar-se pela escuridão sob as árvores mais distantes. Os dedos esguios fecharam-se suavemente sobre o tecido vermelho escuro de veludo, puxando-o para um lado de tal sorte que a claridade dos primeiros e fugazes pontos solares lançaram-se convidados para adentrar o cômodo. A prioridade, aqueceram-na com os velozes e curiosos fótons que dançavam ao seu redor levando uma cópia de calor pela epiderme nua das mãos e do pescoço, bem como da face, os únicos pontos disponíveis vide as roupas que terminava de colocar após o primeiro banho do dia. Fechou os olhos, como se a âncora da luz diurna fosse necessária para atrelá-la àquela nova atmosfera enquanto o corpo era livrado das diáfanas e insistentes sombras que, por sua travessura inconstante, insistiam em manter-se presas ao corpo voluptuoso. Afastou uma mecha do cabelo para trás da orelha, dando atenção às plantinhas em vasos de argila que colocara há poucos dias no batente da janela, as quais pareciam reagir positivamente àquele toque luminoso e santificado do sol. Os galhos pequenos outrora desprovidos de coloração pareciam belos novamente, e as pétalas mágicas emitiam um brilho anormal em relação às demais plantinhas, o que era comum àquela espécie mística de vegetal. Inevitavelmente, sorriu.

Aquele era mais um dia onde a senhorita não teria que se preocupar com os afazeres os quais lhe cabiam como monitora, embora ainda fosse apontada como uma das mais responsáveis. Terminava de encarar o espelho uma última vez, alisando os jeans de cós alto que subia até a barriga, azul e de lavagem clara, contrastando a camisa básica dois tamanhos a mais que o seu próprio, enfiada para dentro das calças que vestia. Avaliou-se e ao final sorriu, voltando à finalização dos itens que colocava dentro de uma bolsinha lateral de couro gasto, um dos poucos itens que trouxera consigo do mundo mortal anos atrás quando chegara à Long Island. Fez a contagem uma nova vez — livro de artes ocultas, livro de botânica, alguns poucos frascos de vidro caso achasse algo interessante na floresta e um par limpo de meias e luvas de jardinagem. Ah, não poderia esquecer da fiel adaga que era costumeiramente vista consigo em atividades como aquela: era uma exploradora nata. A ideia de passar um dia a fio percorrendo a floresta do acampamento meio-sangue era tentadora, um de seus passatempos prediletos, levando em consideração que pelo menos em meio às árvores ela teria paz para apreciar uma boa leitura, encontrar seres novos e, quem sabe, descobrir coisas. Corria risco de ser atacada, é claro, mas naquele estágio de sua vida, monstros não eram sua maior preocupação. Colocava a bolsa consigo e calçava os tênis brancos, os quais já ligeiramente empoeirados, estava decidida a sujá-los de vez naquela pequena aventura. Todavia, antes de se dirigir à porta do alpendre, um miado característico da criatura sobre a cama fê-la virar-se com um misto de curiosidade surgindo em seu semblante. O mascote negro, pequeno e rechonchudo, encarava a janela fechada do quarto com um ar inquieto, talvez curioso, fitando algo lá fora. Averiguou, mas somente quando abriu a janela, fora surpreendida por uma criatura alada que não lhe era estranha como um todo. Já o vira antes: o minigolem pessoal de sua líder. Tão rápida fora sua visita que deixou apenas um papel consigo, marcado pela caligrafia elegante de outrem, abrindo viés à convocação para uma tarefa. Ou melhor, uma prova de fogo.

Erguera quase que instintivamente uma sobrancelha para Felix, seu familiar, cuja preguiça em acompanhá-la naquele novo roteiro estava clara. Sorriu, acariciando-o e permitindo-o ficar em cima de seus lençóis por aquele dia. Não saberia o que a esperava, mas tratando-se de Zoey e sua metodologia, era melhor prevenir-se. Abaixou-se, puxando um pesado baú que comumente ficava sob sua cama — Hylla poderia conjurar suas armas sempre que quisesse, vide que tinha um arsenal extenso em mortal adquirido com os anos de treinamento e missões pelo mundo. Contudo, ainda tinha algumas que não utilizara desde que as conquistara e, para tirar guardá-las adiante, colocava-as juntamente com suas outras tralhas importantes. Uma espada? Genérico demais. Um chicote? Útil. Ah! Ela achou algo no fundo do baú que certamente lhe atraiu a atenção mais do que os demais brinquedos que possuía, algo nunca utilizado e esquecido no meio daquelas coisinhas aleatórias. Pegou aquele item, enfiando-o no bolso direito dos jeans. Ao fechar a arca de feltro e carvalho, empurrando-a para baixo da cama novamente e selando-a com um prático feitiço em latim, virou-se para Felix. Embora estampasse no rosto uma placidez típica aos filhos da deusa dos fantasmas, aquela semideusa mascarava muitas de suas reais intenções. Era imprevisível demais, simples assim, o que fazia dela uma das garotas mais perigosas daquele vale. Mandou um beijo ao animalzinho, preparando-se para sair do quarto. Ainda era cedo, sabia, mas tinha alguns assuntos pendentes com seus irmãos e mesmo que teleporte resolvesse tudo, ainda tinha responsabilidades. Suspirou, trancando o quarto ao sair, vagueando pelos corredores retos e silenciosos daquela moradia imaginando o que Montgomery havia preparado para seus subordinados.

Perfeito.

O ar fresco que soprava trazia o cheiro de bétulas e carvalhos, juntamente ao som das folhas amareladas e secas desprendendo-se dos galhos e dançando de acordo com a brisa suave. Havia uma pacificidade permeando aquela atmosfera, contrapondo as fundações de pedras pesadas que compunham as paredes externas do castelo. Agora, entretanto, não parecia tão belo como um dia fora, com janelas quebradas e partes que haviam entrado em colapso, provavelmente em decorrência de um ataque poderoso. Não demorou-se nas estipulações dos ocorridos naquele ambiente, uma vez que a visão da natureza apoderando-se novamente do que é seu tranquilizava-a; esquilos tímidos vagueando entre os galhos mais compridos das árvores próximas às paredes meridionais daquela construção, ou os primeiros sinais de pássaros compondo seus ninhos nas torres altaneiras e aparentemente abandonadas. Enquanto passava, os pés calçados esmagavam a grama que voltava a crescer naquele solo fértil e escuro, e a luz de um dourado intenso do poente chegava até si fragmentada graças aos padrões criados pelas copas das árvores e pelos espaços vagos entre si. O silêncio lúgubre assemelhava-se a uma benção, estando em provocações contra os mais tímidos sopros do zéfiro que antecedia a noite. Se olhasse para trás, podia ver o astro rei em suas despedidas do ocaso, bem como os primeiros indícios do levantar proclamado do manto noturno que consigo atraía os mistérios e os perigos, o momento das trevas, as horas das bruxas e da magia profana. Aquela transição entre o dia e a noite era um acalento para sua alma, seu momento favorito. Antes mesmo que discorresse demais perdida nos próprios pensamentos, deparou-se com a figura silenciosa que aguardava a turma.

Montgomery. Estava frontal a trilha de algum lugar, espaço esse que a dinamarquesa não conhecia. Mesmo com os últimos e fugazes raios solares, nenhuma luz parecia profanar a penumbra eterna que assentava-se entre os troncos do bosque fechado que existia ali. Ergueu uma sobrancelha enquanto o analisava, notando que a névoa escorria por aquele espaço como o manto esfarrapado de algum perdido espírito, e os sons tenebrosos que partiam daquele cenário eram capazes de semear terror em qualquer mente despreparada. As árvores altas, algumas retorcidas e petrificadas, criavam um telhado natural que barrava qualquer sintoma de luminosidade advindo dos céus; nem o sol, a lua ou as estrelas seriam fonte de claridade no interior daquele ambiente. Atrelado àquelas características físicas, havia também um fator adicional que fazia sua pele se arrepiar em um assombro secreto, lívido: o aroma de morte. Perguntava-se se era a única a senti-lo, vide que era estreitamente ligada àquela esfera de poder, ou se os demais também poderiam entender as vibrações negativas provenientes daquela terra. Obscuro, silencioso e frio. Em outras palavras, perfeito! Aquele era um ambiente com o qual Hylla estava acostumada, valendo-se de características que moldavam aquele bosque ao seu favoritismo. Era como penetrar na garganta de um enorme monstro, mas incrivelmente, não estava nem um pouco assustada. Com o passar dos minutos, ainda assim, ouvira a aproximação de mais pessoas — agora não somente feiticeiros, como integrantes de outras ordens que também foram solicitados a comparecer no teste de Zoey. Ela ficou fascinada ao vê-los, mas uma chamou-lhe a atenção em especial; com passos suaves feito uma bailarina, deslizara tão suavemente quanto a própria névoa que fugia daquele bosque amaldiçoado, até o corpo enroscar-se às costas de uma mulher ruiva recém chegada. As mãos seguraram-na nos braços, descendo pelo comprimento desses até segurar suas mãos, repousando a cabeça em seu ombro de tal modo que a abraçasse por trás. Firme em seus braços, um sorriso ganhava os contornos da boca carnuda. — Bree. — o apelido veio em um sussurro inaudível unicamente para sua aprendiz. Hyl girou, soltando-a daquele afetuoso e estranho abraço até estar frontal à menina de longevos cabelos ruivos. Pegou uma das melenas da jovem, brincando com os capilares fogosos entre os dedos pálidos antes de testá-los com as pontas das unhas compridas. — Estou feliz de encontrá-la aqui. — sorriu.

Finalmente, quando todos haviam chegado, Zoey deu as instruções do que seria aquela prova. Escutaram com atenção, sabendo que cada detalhe poderia significar a linha tênue entre sobreviver ou perecer naquele local, e as faces transfiguradas em concentração estavam em todos aqueles que seriam submetidos àquela resistência. Quando findou as explicações, a senhorita Werstonem fora a primeira a tomar a dianteira e trocar sua bolsa pequena de couro pela mochila com suprimentos, lançando-a sobre um ombro. Categoricamente, mostrou que não tinha nenhuma outra arma senão aquela que trazia no bolso: uma miniatura. Parecia improvável alguém sobreviver com aquilo. PUFF!, o som fora como uma pequena bolsa de ar que se estoura. O que anteriormente era um adereço agora era um enorme martelo de dois lados feito de madeira e pintado à moda de sua portadora. Riu baixinho, era muito raro encontrar um semideus que se dispusesse a lutar com uma arma daquelas, mas ali estava Hylla: delicada, sutil e predatória, com seu enorme martelo de glulam apoiado em um ombro. Tratava-o como um brinquedinho que estava ansiosa em estrear, tendo naquele exame uma oportunidade para valer-se daquele equipamento tão inusitado. Antes de voltar-se à bocarra do bosque, prestes a engoli-la impiedosamente, virou os olhos álgidos para Beatrice. — Sobreviver em um lugar amaldiçoado com monstros a solta e criaturas da noite? Interessante. Vamos, minha amada Beatrice, isso vai ser mortalmente brilhante. — disse, excêntrica. Werstonem rodopiou, dando os primeiros passos rumo aos caminhos daquele local obscuro, sendo aparentemente engolida pelas sombras e pela densa névoa.

Seria errôneo dizer que o som era inexistente. Embora estivesse em uma calmaria mórbida, como o interior de um sepulcro, os menores sons ainda poderiam ser ouvidos. Seus sapatos esmagando galhos e folhas secas que revestiam o solo escuro, o deslizar do vento entre as árvores criando assobios fantasmagóricos entre as mesmas, ou até o som incompreensível dos animais noturnos. Achou uma clareira, onde pudera finalmente abrir a mochila e avaliar o que dispunha até então; quando encontrou o que seria a barraca, em uma versão compactada e prática, sorriu. Lançou-a no chão, vendo o objeto ganhar forma por si só até estar pronto ao uso. Em uma inspeção rápida, percebera que não tinha muito para interpor naquele meio, além de guardar a mochila em seu novo abrigo e esticar as pernas em uma caminhada breve no terreno. Como esperava, sozinha, salvo a companhia de Beatrice consigo, desfrutava de uma paz mórbida que era dificilmente encontrada quando em suas temporadas no acampamento meio-sangue, ou dando suas aulas de necromancia às feiticeiras mais jovens e inexperientes. Restava saber se aquela paz aparente seria tão duradoura quanto a noite que começava.



•••



Os olhos abriram-se calmamente, interpondo a visão das folhas que insistiam em cair rumo à relva morta do piso. Entre seus pés, galhos protuberantes dos carvalhos petrificados pareciam fortificar o solo lodoso e recoberto de musgo e gramíneas, estendendo-se sob aquele pesaroso e espectral tapete de névoa. Terminara de acordar, após um cochilo do qual não saberia dizer em quanto tempo ficara imersa, uma hora ou alguns minutos pareciam mesclar-se naquela fenda atemporal. Tampouco conseguia encontrar o satélite lunar, fora seu brilho parco que conseguia infiltrar-se entre as densas folhas e chegar até a região como leitosos e aclamados salvadores. Além deles, trevas. Uma parte de si imaginava como estariam os demais semideuses fora do ciclo de magia de Circe, vide que sua líder fora encarregada de não só testar os mágicos como também outras sociedades apadrinhadas por deuses. O único astrólogo com quem se importava verdadeiramente estava bem, protegido no interior morno do observatório muito longe dali, em Long Island. Julgava que seu melhor amigo e primeiro aprendiz também fazia companhia a Sebastian naquele recanto aprazível, distantes daquela bolha de realidade onde ela própria estava inserida. Tê-los a salvo a reconfortava. Enquanto vagueava timidamente, lúcida feito uma alma encarnada, pensamentos aleatórios lhe vinham à cabeça — ou melhor, um instinto secreto que a fizera sobreviver ao longo de seu período naquela vida arriscada. Já havia ingressado sob a tutela de inúmeras deidades do mundo místico, Psiquê, Ártemis, Dionísio eram exemplos. Havia tido problemas em todas, mas levava consigo a experiência e uma bagagem vasta de como se adaptar aos meios para sobreviver. Somado aos seus dons naturais, sua evolução a tornara uma das maiores telepatas que se têm notícias no acampamento como um todo, ou entre os demais semideuses. Ainda assim, ao tentar se concentrar e sondar as energias ao redor, tudo parecia enevoado e obscuro demais para que seus sentidos extra pudessem captar perturbações. Aquilo não estava certo.

“Você aprendeu a confiar em seus instintos, ou está sentindo isso novamente? Uma ligeira pitada de ansiedade, como antigamente, para apimentar o medo que sobe pelas suas costas e te abraça como um parasita. Seria uma refeição deliciosa, Hylla”. Parou. Concentrou-se, mantendo os anseios daquele fantasma em especial aprisionados dentro de sua própria cabeça. Quando ali, em meio ao bosque amaldiçoado, parecia que todas as forças obscuras que ela reprimira com o passar dos anos agora manifestavam-se poderosas e desgarradas, implorando brechas para atormentá-la. Felizmente, podia subjugar espectros por ser quem é. No instante em que a voz do fantasma calou-se, talvez sob sua própria vontade, conseguira retomar os sentidos e concentrar-se no ambiente onde estava. Não era capaz, contudo, de interpor recursos demasiados na simples tarefa de reconhecer a área. Sentia-se exposta, e aquele leviano arrepio na nuca dizia-lhe que não estava errada. Colocou as mãos na cintura. Somente então, percebeu que havia andado um pouco além do que de fato deveria, olhando sobre o ombro para o rastro das próprias pegadas pelo chão macio. Quando achou que seria prudente retornar, uma risada advinda da escuridão fê-la cerrar os punhos. Não poderia distinguir de onde viera o timbre melodioso, tranquilo e sedutor, que alcançou-lhe os tímpanos como dádiva. Um delicado toque na folhagem atrás de si fora suficiente para fazê-la virar, apenas mirando o escuro em pose de combate. Somente então, parou.

Aqueles olhos...

Perversos, como poços gêmeos retirados diretamente do poço mais quente do inferno. Numa fração de segundos, fizeram-na rememorar da primeira vez em que estivera em verdadeiros apuros no mundo dos mortos, servindo de inusitado divertimento para Hades enquanto encarava criaturas horrendas. Aquela era a sensação; não mais uma garota, mas sim uma presa fronte ao predador natural. Predador esse que, num passo sedutor, revelava sua forma enquanto deslizava das sombras. Deixava de ser apenas aquele par de olhos luminosos espreitando no escuro para tomar corpo à medida que os pálidos fios do luar intruso conseguiam alcançar sua epiderme branca como ossos e articular sua silhueta sensual em pés desiguais, porém aparentemente leves e desprovidos de som. Suas vestimentas eram poucas: seda vermelha e dourada, elaborada e sedutora, onde as pontas das saias compridas também estavam presas aos pulsos em grossos braceletes de ouro branco. O véu veludoso que trajava, claro e translúcido, permitia-lhe espiar os cabelos fogosos de chamas verdadeiras, que em nada feriam o tecido colocado. Parecia uma deusa indiana, salvo a beleza sobrenatural repleta de energia demoníaca. Em seu sorriso, era capaz de perceber as presas afiadas como alvas agulhas, realçando o contraste dos lábios róseos bem delimitados com batom. Farejou o ar feito uma besta noturna, como de fato o era, confirmando o odor característico do sangue semidivino que corria nas veias da meio-mundana. Também apreciava sua beleza, e a estudava como se quisesse entender se ao drenar o sangue daquela, adquiriria além de sua própria nutrição um bocado a mais de jovialidade ao rosto já bem trabalhado.

Silêncio.

Hyl soltou a respiração que instintivamente prendera. Num vulto vermelho, a criatura pulou no ar descendo contra si com a face totalmente transfigurada pela sede de sangue; as garras pontiagudas apontadas para a menor, bem como as presas expostas brutalmente naquele bote. Antes que pudesse remediá-lo, uma ligeira e veloz nuvem de fumaça parecia ter surgido nas mãos da guerreira que, por sua vez, realizava um único giro somado ao seu próprio grito de batalha; a ponta circular e robusta de madeira reforçada do martelo acertou em cheio o demônio em seu tronco, rebatendo-o como em um esporte contra a árvore além, onde chocou-se de costas num momento de espanto. Quando tornou a olhá-la, viu que a semideusa outrora aparentemente desarmada tinha consigo uma enorme marreta que usara como meio de ataque, segurando-a com ambas as mãos enquanto os olhos glaucos reluziam tímidos feito diminutas estrelas na escuridão circundante. Sibilou irritadiça com o fato, postando-se em pé num movimento tão ou mais preciso que o de uma treinada bailarina, lambendo os lábios carnudos enquanto procurava brechas naquele olhar determinado que se apossara do semblante de outrem, digno de uma amazona dos contos mitológicos. Se iria sugerir resistência, que assim fosse. Começava ali aquele confronto. A empousa correu velozmente contra si, evitando agora um dos golpes de Hylla que tentavam acertá-la com aquele perigoso objeto, lançando a perna metálica rudemente contra a garota. O chute acertou-a em cheio, lançando-a para trás alguns metros. A menina tão logo erguia-se, já colocava o martelo perpendicular a si aparando com a haste do mesmo um golpe aéreo de sua adversária, então girando com extrema graça, acertando-a com o cabo do equipamento. Afastou-a de si, portanto, estreitando os olhos frente àquela. Sua adversária estava tão atenta quanto no instante em que dirigiu-se até si sutil como em uma dança, lançando as garras compridas rumo ao rosto da semideusa que bastou dar um generoso passo para trás a fim de evitar o caminho daqueles riscos cortantes. Sentiu as costas contra o tronco largo de uma árvore, impedindo que recuasse mais e, num momento que em qualquer hora teria sido não mais que um pensamento, ela viu-se encurralada. Não conseguia atravessar a matéria, como era próprio daqueles de sua origem divina. Seus poderes estavam bloqueados. Num istmo, ainda assim, abaixou-se quando outro golpe cortante da inimiga passou onde sua cabeça estivera anteriormente, criando enormes cortes animalescos no tronco da árvore.

Rolou para o lado, impondo-se em pé novamente. Teria de provar porquê era uma mestre em combate corpóreo, não fazendo de seus poderes recursos primários. Esquivou-se para o lado quando a adversária tentou feri-la, evitando as unhas compridas alheias. Então, num ataque tão veloz quanto o primeiro, lançou o pé contra a barriga de outrem fazendo-a curvar-se para frente e, num único levantar rápido do joelho, atingiu-a no rosto num baque nauseante fazendo-a sibilar em fúria e cambalear. Aproveitando aquele espaço curto de tempo onde o êmulo recuperava os sentidos primários após o golpe atordoante da dinamarquesa, fora sua vez de valer-se da própria força para descer com potência o martelo enfeitado sobre a cabeça alheia num único e potente ataque suficientemente válido para que a vampira se desfizesse em poeira dourada, a qual caiu lúgubre sobre a vegetação rasteira. Tombou de joelhos, acometida pelo esvair repentino de toda a adrenalina que se apoderou de seu corpo conforme o final da batalha acontecia. Os cabelos caíam no rosto, a respiração estava acelerada e o miocárdio dobrava a carga de batimentos. A filha da deusa dos fantasmas levantou-se, apoiando a marreta num ombro enquanto andava despreocupadamente rumo ao caminho que faria para retornar à base modesta que havia montado juntamente à Bree. Esperava o fazê-lo, todavia, quando os sussurros provenientes da floresta revelaram-se uma total tormenta, insuportáveis. Balançou a cabeça como se quisesse afastá-los de seus cérebro, assim como queria evitar as pontadas cruéis que eram mantidas a cabo no cerebelo, fazendo-a tremer. Aqueles problemas psíquicos... Hylla julgava tê-los enterrado há anos. Pareciam ter conseguido o gatilho necessário para emergir de seu subconsciente uma vez mais. Quando bem achava que a trilha que seguia daria espaço à clareira de folhas secas e árvores negras onde se assentava sua barraca e estaria Beatrice, deu-se mediante os enormes muros de pedra cinzenta e um único e extenso portão bem trabalhado de ferro. No centro desse, um escudo esculpido marcava o brasão com a forma de um crânio enfeitado por rosas azuis, flores essas que cresciam no cemitério particular daquela mansão. Os corvos sobrevoavam os telhados mais altos como em uma dança, e seu desejo de se aproximar fora substituído pelo interesse repentino na abertura dos portões. Seguiu o caminho de pedras no jardim até deparar-se com a porta da frente entreaberta. Ao adentrar no recinto, a visão do fogo na lareira fora suficiente para levantar aquele sentimento nostálgico esquecido há muito em seu próprio seio. Estava em casa.

Ali, diferente do que se recordava, o sol adentrava livre pelos janelões e incidia diretamente sobre o piano negro lustroso tão adorado pelo pai. Inclusive, podia vê-lo ali em seu roupão carmesim naquela agradável noite de domingo, tocando conforme ordenavam as partituras em uma bonita melodia. Notou-a, sorrindo e levantando cuidadosamente até alcançá-la, parada sobre o tapete antigo que dominava o chão de mogno da sala de estar. — Querida, acordou cedo! — estava no ápice de sua saúde, diferente do que fora nos últimos dias de vida. Abraçou-a, e ela pôde encostar a cabeça no peitoral largo e cálido do progenitor como fizera poucas vezes. — Veja, as flores azuis do jardim estão desabrochando. São nossos parentes, os meus avós, os seus tataravós... — murmurou. Mas nem seria necessário ir aos jardins traseiros da mansão para notar o quão linda estavam as madressilvas, as roseiras e os lírios. Ou aquelas exóticas flores azuladas. Era primavera na Dinamarca. Somente então percebera que usava um vestido fino de seda branca, uma simulação da camisola antiquada que vestia quando criança. Aquela parecia mais apropriada a uma jovem tão bonita, e seus cabelos exalavam um delicado cheiro de amêndoas em cada fio achocolatado. Sergei colocou os óculos de aro fino novamente ao retornar ao banco do piano, pressionando as teclas de marfim com tão suavidade que produzir música lhe parecia um simples anexo da alma. Alguém veio correndo pelas escadarias longas, surgindo no portal de madeira da sala de estar com as bochechas branquinhas coradas. Nele, a primavera parecia reinar sempre; seja pelos caracóis dourados nos cabelos fartos ou pela barba rala que crescia em fios tímidos, adicionando um charme ao rosto. Os olhos azuis beiravam um verde felino, os dentes alinhados eram como porcelana. Riu para ela, bobo como uma criança que acabara de fazer uma inusitada descoberta e estava ansiosa em partilhá-la; fizera com que seus olhos se enchessem de lágrimas.

Hyl, você voltou! — envolveu-a em seu abraço, permitindo-a sentir a contração dos músculos dos braços alheios ao seu redor quando a trouxe para junto de si. Os dedos dela tocaram-no de forma sublime, como se um mísero e infundado contato seu pudesse fazê-lo se esvair dali, desmaterializar-se. Afastou-se tranquilamente, divergindo as melenas cor de macadâmia para poder olhar seu rosto com maior análise. — Não mudou nada, baixinha. — murmurou. “Søren, você está...?”, ela não conseguia formular o pensamento. Da última vez que vira seu gêmeo, ele era unicamente um fantasma esgueirando-se em seus aposentos no dia anterior. Mas a sensação inebriante de tê-lo ali, vivo e corado, era deslumbrante. Em nada remetia ao espectro pálido e sombrio que conversava com ela; estava triste, feliz, uma profusão de sentimentos os quais faziam-na perdida naquele meio.

Seu quarto estava do mesmo jeito que lembrava, uma mobília modesta herdada das gerações passadas e um janelão com cortinas de veludo escuro. Através do vidro, podia ver as deterioradas estátuas de anjos e querubins brincalhões entre as lápides do jardim. Entre as ilhotas de pedra no mar de grama verde escura, caules delicados castanhos encimados pelas pétalas robustas e azuis das flores-fantasma, como apelidara. Na tradição de sua linhagem, sempre que alguém morria e uma daquelas flores nascia, significava que seus espíritos estavam a salvo; fora assim que Sergei conhecera aquela misteriosa e fúnebre mulher, que tanto havia se interessado naquelas ervas sagradas. Meses depois, eram concebidos os gêmeos. O resto é história. Apoiou-se no encosto de madeira escura e envernizada do parapeito, sentindo a respiração quente atrás de si. Virou, mirando o irmão que a seguira até ali, fitando em igualdade o jardim lá fora. Nos céus, nenhum sinal de nuvens obscuras ou a friagem de inverno; parecia outra Copenhague, outro mundo. Em nada remetia aos elementos sombrios da infância. Suspirou. — Quando foi que você voltou? — indagou, tímida. Søren ergueu uma sobrancelha, assumindo o assento em uma poltrona de espaldar alto por ali. Tocado pelos raios solares, parecia uma miragem, luminoso e angelical como um arcanjo das maiores hierarquias celestiais. Cruzou os braços mediante o peitoral, pensando acerca do que a irmã perguntara para si, buscando respostas. Ela instintivamente procurou vasculhar os pensamentos dele, mas não conseguiu ler absolutamente nada.

Você foi me buscar, Hyl. Naquele lugar escuro, cheio de suspiros, frio. — não. Werstonem sabia que não lhe seria permitido transgredir as leis fundamentais do mundo. Digo, Beatrice fora uma exceção, mas ela preferiria manter enterrados os membros de sua família. Menos Søren; ela mantinha o fantasma de seu gêmeo consigo, atrelando-o ao próprio calcanhar. Respirou profundamente, tentando buscar uma resposta cabível. Não era possível que seu irmão ou seu pai caminhassem entre os vivos, pelo menos não em sua forma etérea. — Estávamos sob a vista dos príncipes e princesas do Submundo quando você abriu os portões de Asfódelos, levando-me dali rumo à superfície. — o riso dele escapou frágil, quase debilitado. As palavras acertaram-na como um baque, fazendo com que um frio sobrenatural se levantasse arrepiando os mínimos pelos de seus braços. As memórias tomaram-lhe abruptas, percorrendo as centelhas de sua percepção enquanto retornava à uma Hylla do passado que um dia fizera aquilo: escancarou os portões dos campos dos condenados para resgatar quem amava. Havia falhado, fora aprisionada pelo Imperador Supremo dos Mortos, humilhada e devastada. Mas lhe havia sido concedida a segunda chance de voltar, e o fizera, contanto que jurasse que jamais tentaria buscar aquele espírito específico... Seu primeiro amor. Antes que se desse conta, delicadas e diamantinas lágrimas escorriam pelas bochechas. Aquele cenário edilício lhe causava dor.

Deixe-me. — pediu. Aquilo não estava certo, era uma realidade distante. Quando o gêmeo veio até si com os braços estendidos, Hylla bateu nos quais com as mãos agitadas, indicando que não queria ser tocada. Não o queria, nem nada daquilo. Havia um bom motivo para suas memórias estarem lançadas em uma cova, não seria aquele lugar que as reviveria. Antes que percebesse, as paredes quebraram-se e desfizeram-se em líquidos multicolores. O que antes era uma mansão ensolarada e paradisíaca reverteu-se em árvores fechadas e sombras abundantes, as quais cercavam-na como um delírio. Respirava profundamente, ciente de que suas capacidades estavam seladas durante aquele exame; não teria a mente invadida caso estivesse totalmente condicionada, assim como teria dado cabo da vampira mais facilmente. — Que espécie de lugar é esse? — sussurrou para si mesma. Sua força de vontade — e talvez antigas mágoas — haviam conseguido libertá-la daquela armadilha psíquica. Isso não anulava sua raiva por ter sido submetida a tal, mas não era tempo de pensar a respeito. Voltou pela trilha entre as bétulas, reavendo o espaço onde assentara acampamento com Bree. Naquele ângulo, não conseguiria desvendar a expressão que acometia o rosto pacífico da outra bruxa do coven, mas imaginava que se fora submetida ao efeito do ilusionismo, estaria tão perturbada quanto a própria Werstonem. Pegou o martelo, apoiando-o no ombro como em um mostruário. Os sussurros dos espíritos vagantes naquele lugar penetravam em seus tímpanos na forma de conselhos quase incompreensíveis, a fim de guiar seus passos ao que poderia ser o último desafio desenvolvido por Montgomery para aquela prova.

Bree, acho que temos um objetivo. As almas estão inquietas; o ápice da noite se aproxima.

A névoa repousava suave sobre a superfície das águas, mas ainda assim, conseguia ver o espelho negro que era aquela imensa lagoa. A vegetação ciliar resumia-se a arbustos secos, escuros, e não ouvia nenhum som característico dos animais que possivelmente viveriam por ali, se é que esses existiam naquela terra. No máximo, tinha a visão de alguns poucos insetos deslizando em seus voos finos sobre a lama, infiltrando-se no líquen das raízes das árvores mais próximas. Fora quando uma única folha desprendeu-se do olmo ali perto, flutuando como uma fada até repousar sobre a água escura, propagando ondas vagarosas que irradiavam de seu centro. Deu um passo adiante, pensando se deveria seguir até aquele lugar e experimentar do líquido aparentemente negro sob a ausência de luminosidade, mas havia vivido suficiente para saber que não poderia confiar naquele bosque. Estudava-o, procurando as mínimas agitações captadas pelas íris como se quisesse adivinhar se nas profundezas viviam seres ou não; respirou fundo. Não estava sozinha naquela região, considerando que via as silhuetas dos demais participantes pelas margens distantes, embora não conseguisse focalizar em seus rostos ou ler suas expressões. Até mesmo porque não teria tempo para tal.

Num borbulhar tímido, irrompeu da superfície da água a primeira cabeça necrosada. A pele esponjosa estava escura, estragada, e pouco restara para reafirmar que um dia aquilo fora gente. As roupas esfarrapadas cobriam parcamente o corpo ressecado, com as mandíbulas abertas e a arcada dentária apodrecida exposta. Não somente ele, como incontáveis outros zumbis passaram a emergir das águas escuras do Lago Amaldiçoado; os dedos dela apertaram-se com mais força ao redor do cabo do martelo, vendo o primeiro adversário se aproximar cambaleante e ansioso para tomá-la. Bastou um belo golpe do martelo para que caísse de lado, a cabeça arrancada pela força do ataque, embora alguns outros continuassem vindo. Quando o segundo êmulo chegou mais perto, Hylla desceu sobre ele sua arma, esmagando o crânio e fazendo-o cair pesadamente no chão. Acertou a haste comprida que era o cabo do equipamento em um terceiro de tal sorte que fê-lo tombar, mas que não o impediu de continuar se arrastando na lama até que ela própria pisasse em sua cabeça. Por todo lugar, aquela legião de mortos se erguia. Os uivos na floresta eram abundantes, surreais, causando uma pontada de pavor nela. Werstonem recaiu sua arma sobre o rosto desfigurado de um último morto-vivo antes de virar e decidir fugir, conforme a horda infernal ganhava proporções acima do que estava esperando.

Bree, fuja! — gritou enquanto já acelerava os passos, esquivando-se de um dos corpos reanimados enquanto trilhava cegamente o caminho ao interior da floresta. A escuridão a esperava, fechando-se sobre ela como uma redoma de galhos e plantas desconhecidas, além de suspiros demoníacos e sugestões de predadores ainda piores que a empousa que enfrentara anteriormente. Contudo, embora corresse desesperadamente procurando uma alternativa segura de escape, nada encontrou. Ah, qual é, Zoey?! Isso só pode ser brincadeira.... Ou não. Werstonem teve uma ideia, lembrando-se de alguns fatores importantes que ativaram um gatilho em sua mente. Num piscar de olhos, tombava sentada na grama macia e fofa, realmente verde e sem qualquer névoa para interferir a visão. Havia conseguido sair; fora a primeira. Esperava para ver quantos outros mais conseguiriam também.

Arma Utilizada:
+ tagwicked witches do it better
+ notes treino mensal
BY MITZI
Hylla K. Werstonem
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Mensagem por Zoey Montgomery Seg 13 maio 2019 - 15:18

Gone in a flash before our time, up in the skies together. The vow we have made has kept us strong, don't fade away it's time to shine!
Where: Home
With: Some Demigods
Ver somente Hylla voltar foi um baque para Zoey. Ela esperava mais dos participantes, claro, principalmente das feiticeiras. Com um suspiro e um abano de mãos, todos os envolvidos apareceram à sua frente, praticamente "cuspidos" pelo portal que abriu: a Arca havia feito todos retornarem em segurança.

— Mentes fracas criam indivíduos fracos. — a voz era dura como pedra, afinal ela não estava contente. Nem um pouco. — Hoje vocês me provaram que ainda possuem muito o que aprender.

"Olha quem fala" a voz de Trigon soou em sua mente, mas ela ignorou.

— Voltem para suas casas e reflitam sobre o que aconteceu aqui hoje. — então voltou-se para Hylla, a única a sacar sua ideia e descobrir seu plano de treino. — Você foi bem, Hyll. Meus parabéns. — e, após aquelas palavras, a garota abriu a Arca e adentrou a mesma, indo em direção à sua casa na Inglaterra. Sua pequena criança a esperava para o café da manhã, a final de contas.


Comentários:
Bem, como ninguém mais postou e tal, e o treino deveria ter sido fechado dia 25/04 - tá só um pouco atrasado q -, eu to fechando ele oficialmente. Queria agradecer a Ana por ter postado e não me deixado no vácuo (te amo ;-;), então vou te dar o bônus de Dracmas que havia prometido no post de apresentação do treino. Como sempre, sua postagem foi algo primoroso de se ler, embora eu a tenha achado um pouco corrida, mas não lhe julgo por isso: o treino é apenas uma forma de demonstrar aprendizados, pelo menos é assim que eu vejo. Meus parabéns, padawan ♥

Ganhos para Hylla: +3 níveis; +40xpzinhos na habilidade Instinto de Sobrevivência; +2000 Dracmas +1500 Dracmas de bônus (quero ver onde tu vai gastar tudo isso qq)
Perdas: -15EP por se tratar de um exercício mental.

Att por Nyx

Zoey Montgomery
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Mensagem por Zeus Qui 8 Ago 2019 - 18:16


Avaliação

Zoey Montgomery
3 Níveis, 20XPzinhos em Instinto de Sobrevivência.

Atualizado
Zeus
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Deuses

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