Treinos de Samwell Blackhell
Tópido destinado aos treinos de armas e/ou monstros de Samwell Blackhell.
try to catch me if you can.
Estava me sentindo bem mau humorado aquela manhã, na verdade, não havia conseguido dormir nem um pouco e nem o corpo quente de Coral deitado em meu peito conseguiu me acalmar o suficiente para eu dormir. Não fui "abençoado" com sonhos, mas percebi que ficar acordado era tão ruim quanto. A escuridão total do quarto começou a ser iluminada, então levemente levantei a guria, deitando-a na cama e saindo sem fazer barulho. Não olhei direito em volta, apenas vesti a calça e o tênis de qualquer jeito, peguei meu óculos e sai. O sol estava começando a nascer, então não tive dificuldades em me adaptar a leve claridade que havia ali fora, embora meu óculos ajudasse um pouco. O vento estava totalmente parado e calmo e incrivelmente até isso me irritou. O acampamento ainda estava em silêncio, nenhum dos outros estava acordado, apenas se via alguns sátiros andando para lá e para cá. Não me surpreendi ao ver que a Arena estava vazia e incrivelmente arrumada. Ótimo, seria eu quem iria usá-la pela primeira vez. Rodei a espada em minhas mão algumas vezes, testando seu peso e equilíbrio e sorri friamente, eu sempre fazia aquilo assim que entrava na arena.
Andei até o meio da arena e olhei em volta pela arquibancada. Eu quase podia imaginar tudo ali cheio, com pessoas gritando e saudando os heróis que logo iriam arriscar suas vidas atrás de glória. Tentei ignorar aquele pensamento e deixei minhas espada no chão ao meu lado. Eu sempre começava meus treinos com físico, odiava imaginar que poderia ser um ótimo espadachin mas não teria resistência para aguentar uma luta. Eram 500 flexões de início, mas intercalava com agachamentos e abdominais. Sentia meus músculos rasgarem enquanto abaixava até o chão, segurava os 5 segundos e voltava a subir, ou quando agachava, segurava os 5 segundos e voltava. Essa era uma das únicas dores em que apreciava sentir, aquela que me melhorava de algum jeito.
O sol já estava totalmente visível no céu quando terminei a primeira série, meu corpo já estava completamente suado e sentia os grãos de areia presos ao meu peito e costas nus. Peguei a espada negra aos meus pés e me dirigi até a área em que estavam os bonecos de treino. Rodei a espada na mão, deixando-a se estabilizar no lugar certo e rapidamente ataquei o boneco no peito. Uma cruzada da direita, uma na esquerda, um no meio. Uma na direita, uma na esquerda, uma no meio. Uma na direita, abaixo, uma na esquerda, abaixo, uma no meio e a base do punho da espada no rosto de palha do boneco. Repeti tantas vezes aqueles movimentos que já não sentia mais meu braço. O cansaço era tamanho que eu não pensava, apenas agia e era justamente isso que estava procurando. Eu não devia pensar no movimento que estava fazendo e sim apenas fazê-lo, torná-lo parte do meu corpo, quase como uma dança. Uma cruzada da direita, abaixo, uma no meio, rodo, cruzada da esquerda, punho, abaixo, cotovelo e uma reta no pescoço. Observei a cabeça de palha no chão quando o movimento o decapitou e deixei-me descansar um pouco. Todos os meus músculos pulsavam e gritavam, mas eu não iria parar, não estava cansado o suficiente, não estava preparado o suficiente. Olhei em volta, a procura de alguma outra coisa que pudesse fazer e reparei que um sátiro me observava pela arquibancada.
- Você não conseguiria um cão infernal para eu treinar, não é mesmo? - perguntei. Aquele era o monstro em que mais gostava de treinar por ser o meu ponto fraco. Assim que ganhei Nymeria, passei um bom tempo não conseguindo treinar com cães por sempre imaginar a negra no lugar, mas eu precisava colocar em minha cabeça que nem todos eram como ela e eles sempre tentariam achar um modo de me matar. Era sempre minha primeira e última escolha de monstro por ser aquele em que precisava controlar minhas emoções e realmente me focar em sobreviver.
Não me lembro se consegui uma resposta ou até mesmo o nome do sátiro que assistira meu treino com os bonecos, mas num momento seguinte me vi lutando com um cão do tamanho de um lobo gigante. Seus rosnados eram tão fortes e tão selvagens que não tive problemas em desviar meus pensamentos, Nymeria nunca rosnaria daquele jeito para mim. Em movimento muito rápido a massa negra veio em minha direção e rolei para o lado, escapando de sua mandíbula no momento certo e voltando o corpo e o braço em sua direção dando-lhe um corte na altura de seu joelho. Sua raiva se tornou auditiva e um novo movimento, agora de sua pata, acertou meu braço esquerdo quando desviava erradamente. Senti o sangue quente escorrer pelo corte, mas o ignorei ao sentir a aproximação do cão. Minha espada rodou inconscientemente ao encontro do dorso do animal, mas este desviou a espada com a pata e avançou sua boca aberta pra cima de mim. Desviei rapidamente para a direita, vendo sua boca se fechar no ar ao meu lado e enfiei-lhe a espada no pescoço a minha frente. Uma grande quantidade de pó se espalhou e se misturou com a areia do chão, enquanto eu recuperava o fôlego.
Meu braço ainda escorria um pouco de sangue, então com um corte rápido arranquei um retalho de minha calça com a espada e amarrei em cima do corte, esperando estancar o sangue. O sátiro não estava mais ali, mas não fazia diferença já que não me sentia apto a mais nenhuma luta naquele momento. Abaixei deixando a espada ali e voltei a fazer minha série de 500, antes de voltar ao chalé para um bom banho gelado.
Andei até o meio da arena e olhei em volta pela arquibancada. Eu quase podia imaginar tudo ali cheio, com pessoas gritando e saudando os heróis que logo iriam arriscar suas vidas atrás de glória. Tentei ignorar aquele pensamento e deixei minhas espada no chão ao meu lado. Eu sempre começava meus treinos com físico, odiava imaginar que poderia ser um ótimo espadachin mas não teria resistência para aguentar uma luta. Eram 500 flexões de início, mas intercalava com agachamentos e abdominais. Sentia meus músculos rasgarem enquanto abaixava até o chão, segurava os 5 segundos e voltava a subir, ou quando agachava, segurava os 5 segundos e voltava. Essa era uma das únicas dores em que apreciava sentir, aquela que me melhorava de algum jeito.
O sol já estava totalmente visível no céu quando terminei a primeira série, meu corpo já estava completamente suado e sentia os grãos de areia presos ao meu peito e costas nus. Peguei a espada negra aos meus pés e me dirigi até a área em que estavam os bonecos de treino. Rodei a espada na mão, deixando-a se estabilizar no lugar certo e rapidamente ataquei o boneco no peito. Uma cruzada da direita, uma na esquerda, um no meio. Uma na direita, uma na esquerda, uma no meio. Uma na direita, abaixo, uma na esquerda, abaixo, uma no meio e a base do punho da espada no rosto de palha do boneco. Repeti tantas vezes aqueles movimentos que já não sentia mais meu braço. O cansaço era tamanho que eu não pensava, apenas agia e era justamente isso que estava procurando. Eu não devia pensar no movimento que estava fazendo e sim apenas fazê-lo, torná-lo parte do meu corpo, quase como uma dança. Uma cruzada da direita, abaixo, uma no meio, rodo, cruzada da esquerda, punho, abaixo, cotovelo e uma reta no pescoço. Observei a cabeça de palha no chão quando o movimento o decapitou e deixei-me descansar um pouco. Todos os meus músculos pulsavam e gritavam, mas eu não iria parar, não estava cansado o suficiente, não estava preparado o suficiente. Olhei em volta, a procura de alguma outra coisa que pudesse fazer e reparei que um sátiro me observava pela arquibancada.
- Você não conseguiria um cão infernal para eu treinar, não é mesmo? - perguntei. Aquele era o monstro em que mais gostava de treinar por ser o meu ponto fraco. Assim que ganhei Nymeria, passei um bom tempo não conseguindo treinar com cães por sempre imaginar a negra no lugar, mas eu precisava colocar em minha cabeça que nem todos eram como ela e eles sempre tentariam achar um modo de me matar. Era sempre minha primeira e última escolha de monstro por ser aquele em que precisava controlar minhas emoções e realmente me focar em sobreviver.
Não me lembro se consegui uma resposta ou até mesmo o nome do sátiro que assistira meu treino com os bonecos, mas num momento seguinte me vi lutando com um cão do tamanho de um lobo gigante. Seus rosnados eram tão fortes e tão selvagens que não tive problemas em desviar meus pensamentos, Nymeria nunca rosnaria daquele jeito para mim. Em movimento muito rápido a massa negra veio em minha direção e rolei para o lado, escapando de sua mandíbula no momento certo e voltando o corpo e o braço em sua direção dando-lhe um corte na altura de seu joelho. Sua raiva se tornou auditiva e um novo movimento, agora de sua pata, acertou meu braço esquerdo quando desviava erradamente. Senti o sangue quente escorrer pelo corte, mas o ignorei ao sentir a aproximação do cão. Minha espada rodou inconscientemente ao encontro do dorso do animal, mas este desviou a espada com a pata e avançou sua boca aberta pra cima de mim. Desviei rapidamente para a direita, vendo sua boca se fechar no ar ao meu lado e enfiei-lhe a espada no pescoço a minha frente. Uma grande quantidade de pó se espalhou e se misturou com a areia do chão, enquanto eu recuperava o fôlego.
Meu braço ainda escorria um pouco de sangue, então com um corte rápido arranquei um retalho de minha calça com a espada e amarrei em cima do corte, esperando estancar o sangue. O sátiro não estava mais ali, mas não fazia diferença já que não me sentia apto a mais nenhuma luta naquele momento. Abaixei deixando a espada ali e voltei a fazer minha série de 500, antes de voltar ao chalé para um bom banho gelado.
tks @ cp