Anastasia Leonhardt
Annie tem aparentemente a história mais clichê de todas. Abandonada após o nascimento pelo pai, sua mãe a educou sozinha e jamais desanimou, mesmo percebendo que a filha traria muitos problemas a ela. Criada num bairro afastado do centro de São Petersburgo, ela nunca foi uma criança realmente enturmada, frequentemente era intimidada pelos garotos e humilhada pelas garotas da vizinhança, sem falar que era frágil e chorava com facilidade, tornando tudo muito mais divertido para os agressores. Sua mãe trabalhava arduamente dia e noite numa Biblioteca no centro da cidade para conseguir garantir a sobrevivência das duas, que moravam num pequeno apartamento de quatro cômodos, o suficiente para a Srta. Leonhardt era que a filha estivesse bem. A única coisa que Annie lembra claramente da época que vivia com a mãe era do carinho dela, da atenção que recebia quando tinha um pesadelo no meio da noite e sua mãe se sentava ao seu lado, cantando uma bela canção de ninar que parecia espantar todos os espíritos cruéis para longe. Com quatro anos Annie aprendeu a ler e escrever, desde então nunca parou, por mais que a dislexia e o TDAH atrapalhassem e muito. A Srta. Leonhardt conseguia sempre um livro usado na Biblioteca para levar para casa, todo dia trazendo uma aventura nova para a filha que adorava viver num mundo de fantasias, acreditando em magia, contos fantásticos e até mesmo deuses... mal ela sabia que esse mundo se tornaria seu pesadelo. Quando começou a frequentar um colégio estava apavorada, como iria lidar com tantas pessoas ali reunidas?! Como sempre seu jeito tímido e "fracote" despertou a atenção dos valentões e todo dia ela voltava para casa com um novo machucado, fosse um arranhão ou uma marca roxa de pancada. Na maioria das vezes ela se escondia num canto escuro onde ninguém a encontraria, ainda assim, sozinha ela chorava, rezando para que o tempo passasse logo e ela pudesse sair daquele lugar, sumir do meio daquelas crianças idiotas que sempre a faziam chorar. A grande confidente de Annie, sua própria mãe, morreu quando ela tinha nove anos por uma causa até hoje desconhecida, com isso ela ficou chocada e mais solitária do que já era, quando achou que teria que viver nas ruas uma luz surgiu. O vizinho do apartamento onde morava, um senhor já de idade, resolveu que criaria Annie junto de sua neta Sasha, a vida a partir daí se tornou um pouco animada, Sasha era uma criança enérgica e sempre disposta a fazer de tudo por Annie, defendia ela dos valentões e se provava mais que uma amiga, mas sim a irmã que Annie nunca chegou a ter. O tempo passou e com doze anos mais um ocorrido infeliz em sua vida: Sasha e seu avô morreram quando Annie estava fora de casa, alguém tinha invadido o local e matado os dois assim, sem mais nem menos eles apareceram mortos. A esperança não iria mais sorrir para Annie, agora ela realmente estava sozinha, perdera a mãe e os bondosos parentes adotivos, sem outra opção ela passou a trabalhar e se sustentar. Ficar sem poder depender de ninguém tornou Annie uma pessoa fria e decidida, agora raramente ela chorava e sempre enfrentava os idiotas que cruzassem seu caminho, várias vezes era repreendida pelos professores em conta do péssimo comportamento recentemente desenvolvido e da força mal descoberta. Um dia o garoto esquisito da sua sala resolveu se aproximar dela, falava coisas sem sentidos sobre deuses e semideuses, sobre o mundo de fantasia que, quando pequena, Annie ansiava viver dentro. Isso agora era real e ela precisava, segundo ele, tomar rumo até os USA, lugar onde treinaria em um Acampamento para pessoas como ela. O garoto estranho acabou se revelando um sátiro, o caminho até o Acampamento foi tortuoso e complicado, vários monstros acabaram atacando-a pelo caminho e acabaram quase sendo o motivo da queda de um avião, mas os problemas pareciam se resolver com uma certa facilidade depois de um tempo, talvez ela estivesse se acostumando com isso. Agora que tinha chegado no Acampamento faria de tudo para saber quem era seu pai. Exigiria que ele tivesse um ótimo motivo por ter abandonado ela e sua mãe... principalmente por ter deixado-a morrer. 14 Annie Hetero Semideusa Thanatos |
AMIZADES
MELHORES AMIGOS
Sasha Blouse (NPC - morta)
BONS AMIGOS
Ellinor H. Overland
AMIGOS
-v-
CONFIANÇA
-v-
CONFIDENTES
Natalya Leonhardt (NPC - morta)
ADMIRAÇÃO
Ellinor H. Overland
PROTEGIDOS
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PROTETORES
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ALIADOS
-v-
CONHECIDOS
-v-
AMOR
ATRAÇÃO
-v-
CURIOSIDADE
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INTERESSE
-v-
OBSESSÃO
-v-
POSSESSÃO
-v-
GOSTO
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AMIGOS COM DIREITO
-v-
ATRAÇÃO SEXUAL
-v-
+ 18
-v-
ROLO DE UMA NOITE
-v-
AMOR
-v-
AMOR PLATÔNICO
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NAMORADO
-v-
EX-NAMORADO
-v-
DESLIZE
-v-
FAMILIARES
MÃE BIOLÓGICA
Natalya Leonhardt (morta)
MÃE ADOTIVA
-v-
PAI BIOLÓGICO
Thanatos
PAI ADOTIVO
Keith Blouse (morto)
IRMÃOS ADOTIVOS
Sasha Blouse (morta)
MELHOR IRMÃO
-v-
PIOR IRMÃO
-v-
TIOS
Hipnos
AVÔ
-v-
AVÓ
Nyx
PROTETOR
Ivan Arlovski (NPC)
INIMIGOS
INDIFERENÇA
-v-
DESCONFIANÇA
-v-
ESTORVO
-v-
PESSOAS CHATAS
-v-
TRATO HOSTIL
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OBJETIVOS
-v-
RANCOR
Thanatos
INVEJA
Ellinor H. Overland
INIMIZADE
-v-
EX-AMIGOS
-v-
ÓDIO
-v-
AMOR/ÓDIO
-v-
PENA DE MORTE
-v-
CURIOSIDADES E SEGREDOS
• A inveja que sente da amiga Ellinor é apenas porque ela conseguiu encontrar um lar seguro, diferente de Annie que se viu sem família duas vezes
• Guarda rancor do pai por ele não ter evitado a morte de sua mãe, já que ele é a tal personificação da morte
• É tão tímida que às vezes aparenta ser rude
CREDITS TO HYSTERIA