Different Half-Blood
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Ter 17 Nov 2020 - 13:04Adrien Agreste
Seg 9 Nov 2020 - 19:27Zeus
Sáb 7 Nov 2020 - 22:03Nyx
Seg 2 Nov 2020 - 14:04Abbey Arsenault Barrière
Seg 2 Nov 2020 - 2:03Marinette Dupain-Cheng
Qui 29 Out 2020 - 0:30Alfonso Castillo
Qua 28 Out 2020 - 18:57Zeus
Ter 27 Out 2020 - 22:53Zoey Montgomery
Sex 23 Out 2020 - 17:54Kiernan Poisson Smith
Qui 22 Out 2020 - 12:15Poseidon
Sáb 17 Out 2020 - 18:51Arissa
Qui 15 Out 2020 - 22:16Ulrick Waldorf Versace
Qui 15 Out 2020 - 13:06Nov R. Daskov
Qua 14 Out 2020 - 23:53Lilac Song
Sáb 10 Out 2020 - 10:29Hylla K. Werstonem
Qua 7 Out 2020 - 21:38Poseidon
Qua 7 Out 2020 - 12:21Castiel Delacour
Ter 6 Out 2020 - 15:04Poseidon
Seg 5 Out 2020 - 17:47Poseidon
Sáb 3 Out 2020 - 17:11Audrey Scarlett R. Carter
Qua 30 Set 2020 - 15:31Éolo
Qua 30 Set 2020 - 10:30Michael Biscatelli
Ter 29 Set 2020 - 21:54Todoroki Ria
Seg 28 Set 2020 - 18:32Reyna K. Mavros
Dom 27 Set 2020 - 17:27Éolo
Seg 24 Ago 2020 - 20:42Lissa
Qui 21 Nov 2019 - 17:37Isabelle Duchanne
Sáb 12 Out 2019 - 21:35Brianna W. Dellannoy
Qua 4 Set 2019 - 14:31Reyna K. Mavros
Qui 8 Ago 2019 - 20:47Emily Duchanne
Sáb 6 Abr 2019 - 16:07Eros
Qua 3 Abr 2019 - 20:44Lissa
Dom 31 Mar 2019 - 14:29Alex R. Fabbri
Sáb 30 Mar 2019 - 11:53Poseidon
Sáb 30 Mar 2019 - 1:49Bree Wolffenbuetell
Sex 29 Mar 2019 - 19:48Jacob Ackerman
Qui 28 Mar 2019 - 20:04Zeus
Qui 21 Mar 2019 - 15:00Luka S. Sinnoh
Seg 28 Jan 2019 - 22:07Eros
Seg 21 Jan 2019 - 16:41Zeus
Seg 7 Jan 2019 - 23:22Brianna W. Dellannoy
Dom 6 Jan 2019 - 1:33Melinda Äderbatch
Sáb 5 Jan 2019 - 0:10Zoey Montgomery
Qui 3 Jan 2019 - 18:46Ivy La Faye
Qui 3 Jan 2019 - 18:38Ivy La Faye
Qui 3 Jan 2019 - 18:26Ivy La Faye
Seg 31 Dez 2018 - 13:38Eros
Sex 16 Nov 2018 - 12:43Sebastian V. Woljöden
Dom 12 Ago 2018 - 14:20Sasha Ivanovna
Qua 1 Ago 2018 - 17:46Zeus
Seg 30 Jul 2018 - 9:39Nyx
Qui 26 Jul 2018 - 19:28Sebastian V. Woljöden
Qui 26 Jul 2018 - 12:37Nyx
Qui 26 Jul 2018 - 12:36Nyx
Qui 26 Jul 2018 - 12:35Nyx
Qui 26 Jul 2018 - 12:32Nyx
Qui 26 Jul 2018 - 12:30Nyx
Qui 26 Jul 2018 - 12:28Nyx
Qui 26 Jul 2018 - 12:28Nyx
Qui 26 Jul 2018 - 12:25Nyx
Qui 26 Jul 2018 - 9:15Nyx
Qua 25 Jul 2018 - 11:50Johan Maximoff
Seg 16 Jul 2018 - 23:41Alexa Watts Schratter
Ter 5 Jun 2018 - 1:26Adam Phantomhive
Sáb 17 Mar 2018 - 23:08Astera C. Morgenstern
Sex 16 Fev 2018 - 15:14Frâncio R. Lehner
Seg 8 Jan 2018 - 23:40Hannah Daphné Roux
Seg 8 Jan 2018 - 23:03Ivy La Faye
Qui 4 Jan 2018 - 13:47Genevieve Lim
Qua 3 Jan 2018 - 22:21Reyna K. Mavros
Qua 3 Jan 2018 - 20:23Lucifer Fuuzuki
Qua 3 Jan 2018 - 18:54Anko Utakata
Qua 3 Jan 2018 - 17:20Ariel Wröstch
Qua 3 Jan 2018 - 15:30Michael Biscatelli
Sex 29 Dez 2017 - 9:34Frâncio R. Lehner
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BIRMINGHAM
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Run




“Encontrem-me na arena”.

A urgência daquele recado parecia anteceder o próprio apocalipse, conforme as nuvens cinzentas e pesadas fechavam-se ao redor do vale onde se assenta o acampamento. Eram tenebrosas e carregadas, trocando umas com as outras raios azulados de eletricidade. Naquele clima perfeito — na eminência de uma poderosa tempestade — fora marcado um compromisso com os residentes de determinadas moradias no acampamento. Seis linhagens de semideuses haveriam de se preparar para o que viria e, a julgar pelo semblante que dominava o rosto da moça que organizara os fatos, aquilo seria interessante.

No ponto marcado, onde a grama das trilhas entre as árvores dava lugar ao chão de terra batida que ganhava o piso por muitos metros, eram aguardados todos os convocados. Expressões de confusão eram comuns em suas faces, afinal aquilo parecia um tanto atípico. Até mesmo a formulação da frase no bilhete tornara-se efêmera e vaga, todavia a mensagem fora transmitida com êxito. Estavam ali.

Era chegado o momento do treinamento.

Bem vindos, semideuses. Queria rememorar que nossas vidas são dádivas, lutar por elas é essencial. E com grandes tempestades imprevisíveis se aproximando constantemente, estarmos cem por cento em alerta significa a linha tênue entre perecer ou sobreviver. Hoje, quero que me mostrem seu afinco pelas suas vidas e pelos seus próprios corpos. Muitos de nós fugíamos no mundo mortal, sempre na mira de nossos inimigos. Então, relembrarão as raízes.

Naquele instante, um portal se abriu. Obscuro como um buraco negro, feito de poeira preta e grossa feito tinta, numa espiral hipnótica como a Via Láctea. Dali, saíram os primeiros monstros rosnando, as presas expostas e os olhos vermelhos reluzentes ansiosos pela carne dos meio-sangues. Quando o portal se fechou e havia um número mais do que suficiente de cães infernais ali, a semideusa apontou para o extremo oposto da arena. Muitos metros além de todos eles, pequeninas bandeiras vermelhas estavam fincadas no chão de terra — uma equivalente a cada semideus.

Seu treino é simples: corram o mais rápido que conseguirem. Peguem uma bandeira do chão, sacudam-na. Os cães foram ordenados a não atacar aqueles que estejam com suas bandeiras em mãos! Ah, e cuidado com o percurso... Não vão querer cair em armadilhas escondidas, não é mesmo? — sorriu, balançando uma pequena bandeirola vermelha como aquelas que os semideuses deveriam pegar. Virou para a matilha de cães sedentos: — Ataquem!



RUN BITCH, RUN!:


Hylla K. Werstonem
Feiticeiros de Circe
Hylla K. Werstonem



Heroine

The show must go on.




.  
O início do mês sempre era conturbado no acampamento, era a época em que os monitores pegavam os semideuses de surpresa com treinos inusitados. Era óbvio que eram necessários: na vida real era totalmente preciso estar com os reflexos em dia, e, principalmente esperar que o pior pudesse acontecer. Mas também não dava para negar que se comprometer todo mês com um treino era demasiadamente cansativo. Tanto aos monitores quanto aos semideuses, que precisavam estar presentes ali. Se não estivessem? Bom, algo bem ruim aconteceria. Algo pior que a perca de privilégios. Isso era algo que Just não queria nem pensar. Hylla, sua irmã, deixou um bilhete ao lado de sua cama. E quando leu já sabia que não havia sido convidada para uma confraternização de irmãs, se bem que a ideia seria bem tentadora.

Ela suspirou e logo pegou suas armas indo em direção a arena. Viu alguns de seus irmãos também indo para lá, sabia que eles estavam indo para o mesmo desafio. Outros, porém, apenas leram o bilhete e deram de ombros, não se importando muito com o que aconteceria se não fossem. Just apenas suspirou e continuou sua caminhada. A morena aguardava no ponto onde a grama dava lugar a terra batida, seu semblante era impassível: não dava para ler o que estava pensando ou o que tinha em mente.


— Bem vindos, semideuses. Queria rememorar que nossas vidas são dádivas, lutar por elas é essencial. E com grandes tempestades imprevisíveis se aproximando constantemente, estarmos cem por cento em alerta significa a linha tênue entre perecer ou sobreviver. Hoje, quero que me mostrem seu afinco pelas suas vidas e pelos seus próprios corpos. Muitos de nós fugíamos no mundo mortal, sempre na mira de nossos inimigos. Então, relembrarão as raízes.

Foi só ela falar que um mau agouro se apoderou de Just, ela bem sabia que boa coisa não vinha dali. Engoliu em seco e decidiu que prestaria atenção no que a irmã iria falar em seguida.


— Seu treino é simples: corram o mais rápido que conseguirem. Peguem uma bandeira do chão, sacudam-na. Os cães foram ordenados a não atacar aqueles que estejam com suas bandeiras em mãos! Ah, e cuidado com o percurso... Não vão querer cair em armadilhas escondidas, não é mesmo?

Após o seu comando, a orda de cães infernais, vinda diretamente de um lugar muito distante no meio das galáxias, praticamente no universo de Star Wars, atacou. Armas? Nem pensar, Hylla havia deixado bem claro, e, por isso, Just foi obrigada a deixá-las na arquibancada da arena. Viu o primeiro cão se aproximando e uniu as mãos se concentrando para, ao menos, tentar jogá-lo para longe.

Merda!

Nada de poderes também. Aquela seria uma noite bem interessante. Suspirou e fechou os olhos, conseguindo ficar inteiramente invisível. Com um salto, se afastou do cão infernal e correu em direção às bandeiras. Sabia que a arena estava cheia de armadilhas, portanto, começou a olhar para o chão em busca delas, quando, de repente, ouviu uma explosão ao seu lado. Just se jogou no chão, rolando, para se proteger do fogo, o que, infelizmente, lhe deixou na linha de frente de outra armadilha. Várias correntes surgiram do chão e começaram a se enroscar em suas pernas. Porra, porra, porra!

Com as pernas amarras, Just olha para o mecanismo: composto de roldanas. Uma ideia, de repente, surge em sua mente.Ela, então, pega a corrente e enrosca nas roldanas, que, continuam a rodar. Conforme rodam, pressionam o metal e se rompem, liberando sua perna. Faz a mesma coisa do outro lado, e, a outra perna também acaba ficando livre. Sorri e se levanta, observando as bandeiras. As correntes jazem presas em seus tornozelos, sabia que aquilo a prejudicaria de alguma maneira, mas, o que mais poderia fazer?


Continuou correndo com as correntes penduradas, via, pela visão periférica, as armadilhas estourando e explodindo atrás de si, e, engolindo seco, tentou se focar no seu objetivo. Foi aí que um cão infernal saltou em sua frente, ficando no meio do seu caminho. Ela suspirou profundamente tentando manter a calma e a compostura, mas às vezes, só às vezes, realmente não dava. O cão babava uma gosma viscosa e mostrava suas presas amareladas. Justine estava sem nenhuma arma, sem nenhum poder, sem energia e sem graça para aquela piada de mau gosto. Só não descontava tudo em Hylla porque, com um espirro, ela seria desintegrada igual o homem aranha. Engoliu em seco e tentou recuar, deveria ter uma outra forma de fugir… Mas o cão foi mais rápido e correu em sua direção. Como num reflexo rápido, e, não tendo muito o que fazer, Justine saltou para as costas do cão infernal, parecendo uma garota montada num touro mecânico, porém, canino e vivo. O monstro se sacudiu para um lado e para o outro, tentando derrubá-la. Ela se segurou de forma firme em sua couraça grossa, mas, já sabia que não aguentaria por muito tempo ficar ali, naquela situação.

Foi então que ela se lembrou das correntes em seus tornozelos e uma ideia meio maluca passou por sua mente. Virou-se de forma rápida nas costas do cão e ficou bem próxima ao seu pescoço, ainda se segurando enquanto o cão saltitava pela arena ativando diversas armadilhas atrás de si. Fechou os olhos, contou até três e pegou a corrente de seu tornozelo, passando-o através do pescoço do cão em uma mistura de mata leão e enforcador.

Como esperado, o cão começou a saltitar mais ainda e a fazer movimentos mais bruscos, tentando se livrar da garota que estava em suas costa. Justine teve de se segurar com todas as suas forças para não ser arremessada, porém, sentiu que, aos poucos, o cão começava a perder suas forças, saltar mais devagar e sacolejar menos. Ele começou a cambalear, e, por fim, cair pesadamente no chão, sem fôlego. Suspirando aliviada, a prole de Melinoe saltou de suas costas e continuou indo em direção da bandeira.

Mas, então, quando achou que fosse conseguir, pisou em falso num ladrilho que afundou, ativando mais uma armadilha. Da floresta, próxima a arena, começaram a surgir projéteis, todos na direção de Just. Ela se abaixou, desviou e continuou a correr enquanto eles ainda a perseguiam. Porra!

Um dos dardos atingiu o braço dela de raspão, fazendo com que um filete de sangue escorresse dali, mas, por sorte, pareceram diminuir a intensidade, ou seja, uma quantidade limitada. Ela suspirou aliviada e continuou correndo. Foi então que a merda aconteceu: pisou em uma mina. A princípio não foi nada, continuou correndo, mas, assim que tirou o pé de cima da bomba, ela explodiu, lançando-a para frente a toda velocidade.

Justine caiu em uma mistura disforme de cinzas e corpo mas conseguiu pegar a bandeira e terminar o treino. Observou os danos: sua pele estava queimada, suas roupas em frangalhos e seu braço estava dormente, porém, viva. Cansada para um senhor caralho? Sim! Porém, viva. E era isso que importava.


PODERES:

Justine H. Beaumont
Filhos de Melinoe
Justine H. Beaumont
so fast that sometimes you lose it


Sentiu o doce milkshake descer azedo em sua garganta quando recebeu o comunicado de que deveria se apressar para ir à arena.
Até o presente momento, então, Terry estava deitado em sua cama, aconchegado, com um dos braços sob a nuca servindo de apoio junto ao travesseiro e o outro erguido, com a palma da mão sustentando, ao mesmo tempo, a bebida doce e o comunicado em letras curvas e delicadas. Os olhos estavam fixos na frase. Eu voltei em um mau momento, não? O pensamento surgiu em sua cabeça assim que sentiu o frio percorrer a espinha. Teria, logo de cara, ter de fazer esforço em sua volta ao acampamento.
Desceu do segundo andar do beliche em um único salto. Pousando com os pés firmes ao chão de madeira, ajeitando a calça jeans e, junto, a vestimenta alaranjada cobrindo o tronco e que servia como uniforme do acampamento. O banheiro continha um grande espelho e ali Terry se arrumou. Ou fez o que deu para fazer, já que ao olhar pela pequena janela, notou que o tempo não estava dos melhores. Estampou um bico torto na face e aproveitou para pegar um segundo milkshake, após cruzar todo o quarto. Deu uma rápida conferida em seu visual e, para garantir que estava tudo bem junto, mexeu o anel em seu dedo anelar direito, assegurando de que portaria sua arma para qualquer que fosse o tão temido – pelo menos ouvira dizer algumas vezes – treino mensal.
Terry Fabre socou a mão esquerda para dentro de um dos bolsos da veste jeans. Tomou a bebida na outra, levou até os lábios e em passos despreocupados caminhou em direção à arena.

Trocar o semblante despreocupado por uma expressão de surpresa e incerteza foi um movimento tão automático que fez com que todo o resto das coordenações de Terry se atrapalhasse, inclusive o ato de sugar o conteúdo doce que passava pelo canudo e adocicava os lábios. Praticamente cuspiu a bebida de sua boca e limpou a boca rapidamente com o dorso de sua mão.
O local indicado estava até que bem preenchido por outros semideuses. Era impossível dizer quem era quem ou quem era filho de quem. Por passar tanto tempo fora, Terry não tinha capacidade alguma de reconhecer os outros. Só podia dizer algo a respeito de Hylla, a menina que estava à frente de todos os outros. E mesmo sobre ela tinha pouco ou quase nada a comentar.
Hylla Werstonem fez grande anunciação. Em silencio Terry, ainda tomando da bebida, prestava atenção em cada frase e, claro, na ação da garota ao, repentinamente, trazer aquelas malditas bestas para o campo. Ora, aquilo não era algo bom. Ficou ainda pior quando soube que não poderia usar sua arma. Logo, tudo aquilo resumia em...
CORRER!

Exercitar fisicamente nunca esteve em lista sobre prioridades, e no instante em que deu o primeiro impulso, deixando o resto de o doce cair ao chão e impondo velocidade nas pontas de ambos os pés, Terry teve a consciência de que seria melhor começar a mudar os hábitos.
Não tinha qualquer tempo para analisar quantos cães infernais ali havia. O treino estritamente consistia em correr, atravessar todo o lugar, esquivando-se das armadilhas e tendo que constantemente superar a própria velocidade para que conseguisse sair com vida. O que, primeiramente, parecia sair era o coração. E este não tinha certeza se rasgaria o peito ou pularia através da garganta.
De repente, em meio ao caos, sua mente encontrou um clarão de esperança. Era como se pudesse ouvir mais. Ver mais. Sentir mais. Não era sensível, mas era agudo. Terry não estava acostumado a algo assim, por isso, assustou-se quando, de repente, conseguiu de primeira instância uma flecha que passou raspando entre a parte externa de sua coxa esquerda, esquivando o corpo para a direita e seguindo em direção ao local onde se avistava as bandeiras.
E qual não foi o susto quando ouviu um latido alto próximo das orelhas, mesmo o animal não estando tão colado assim?
Essa confusão momentânea o deixou desnorteado. Terry tentou correr em linha reta. Não conseguiu. O caos junto aos outros corredores o impedia de seguir qualquer linha e, junto ao conflito de não acostumar-se com o aguço dos sentidos, o fez cortar por outro caminho. Levou a mão direita até a orelha de mesmo lado, fechou os olhos e, sem que percebesse, acabou pisando em um ladrilho falso. BOOM! Fogo serviu de adorno para o pé esquerdo de seu tênis.
Abençoada Macária — bradou Terry, entre os dentes, enquanto tentava correr com apenas um dos pés, erguendo o outro para começar a retirar o tênis. Quando conseguiu pensou em joga-lo para longe, entretanto, aproveitou que o cadarço ainda estava inteiro e o rodou para, então, arremessar contra a besta que vinha atrás. Não foi de lá grande efeito.

O desconforto atingiu a lateral de seu peito e respirar agora parecia algo doloroso a se fazer.
Terry continuou em busca da linha de chegada, mas o cansaço o afetava. Era como se de repente estivesse ainda mais longe do que de quando partiu. Teria alguma chance de sair dali vivo?
O pensamento tirou um riso irônico. Em um olhar rápido, aleatoriamente para um dos lados, conseguiu ver alguém fazendo uma montaria com a fera. Bem, aquilo era legal, mas não tinha agora chance alguma de conseguir montar em um cão infernal. Se pudesse, seria a última coisa a se fazer.
E no momento algo o agarrou pela barra da camisa laranja. Maldita camisa com o número duas vezes maior.
A garra saiu do chão por meio de um chão falso e o agarrou pela camisa, pegando a barra e interrompendo a passada. Terry sentiu o gole de ar fechar em sua garganta e os olhos claros, por um momento, viram um céu estrelado em sua mente. Precisou de determinada força para manter em pé. A meia exposta do tênis queimado já tinha por quase toda destruída. Sentiu a sola arder quando o forçou ao chão, flexionando os joelhos e brigando com a máquina para que mantivesse o corpo ainda em movimento.
E conseguiu.
Mesmo que sua blusa fosse completamente arrancada do corpo. E mesmo que o corpo fosse arremessado ao chão. A ação, pelo menos, serviu para que a besta passasse como um arpão por cima, ao tentar atacar de lado e, segundos depois, uma saraivada de flechas cruzasse acima.
A pele do torso exposta era uma mescla de terra, grama, sujeira, tatuagens e suor. Terry não teve sequer de pensar em o que faria a respeito. Só queria correr. Precisava correr.
Ao fundo, então, viu a primeira pessoa a chegar às bandeiras. Como Hylla havia dito os cães infernais realmente não atacaram. Faltava pouco. Não era bom dizer “quase nada”, mas mantinha em sua mente que faltava pouco. Mesmo assim, ainda tinha muito esforço.
Correu, e em algum momento, apenas avistando o campo à frente, sentiu um raspão tocar o calcanhar do pé que ainda continha o tênis. Tropeçou. E foi catando cavaco até determinado momento. Agora tinha um pé com meia, outro sem meia uma parte da calça rasgada até acima da coxa direita e outra ainda intacta.
Infelizmente não podia dizer o mesmo de seu corpo quando, por fim, alcançou a bandeira.
Terry só conseguiu pensar em dar um mergulho que o salvasse de tudo e todos. Flexionou os joelhos e tomou impulso nos pés, sentindo todo o corpo gritar em dor, mas conseguiu trazer ao corpo, ainda rolando, a bandeira vermelha. Não se levantou. Ficou ali, ao chão, jogado, arfando e arfando. Trouxe a bandeira até o peito e cobriu toda  a nudez de sua carne.
Santa... M-Macária — gemeu, enquanto misturava risos doloridos com golfadas que buscavam retomar o ar. — Nem eu sei o que aconteceu.

Poderes:
Terry Fabre
Filhos de Macária
Terry Fabre



Acredite se quiser, mas viver sem metade de uma perna é bem estranho. Digo, é um pouco desconcertante? Óbvio. Vocês não fazem ideia de como é difícil treinar com uma perna só, eu daria “treix dracmaix” para obter uma prótese nova, a que tinha recebido quando chegara foi estragada, ou melhor, destroçada por uma harpia. Os filhos de Hefesto se recusam a fazer uma nova por hora, dizem que não fui responsável suficiente com a criação deles então não devo ser digno de pena.

Como se eu estivesse vestindo uma roupa de ração de harpia no dia que fui atacado.

Pelo menos Hebe concedeu uma anulação da maldição de Hera enquanto estivesse dentro do acampamento. Será que ela não poderia fazer o mesmo pela minha perna?!

Estava tranquilo em minha cama, balançando a única perna que me resta de acordo com o ápice da estória da revista em quadrinhos, mas do nada a fala da Ravena mudou para “Encontrem-me na arena”. Eu nunca vou me acostumar com algumas coisas dentro deste acampamento, ou talvez esteja sendo muito hardcore, afinal estou me acostumando a ter apenas uma perna.

Levantei da cama e peguei uma muleta improvisada para andar até o acampamento. Será que Quíron aceitaria ser meu companheiro da hora do chá aos finais da tarde?!

Cheguei na arena observando alguns outros semideuses que já estavam lá. - É bem mais fácil quando se tem duas… - Falei baixinho, mas então minha atenção fora direcionada para Hylla que começava a falar naquele momento. Primeiro uma breve introdução dela sobre as nossas vidas e fiquei me questionando o porquê de não ter sido agraciado com a dádiva de ser um semideus no exato momento que olhei para baixo: Estava faltando uma perna. Depois ela nos contou o que de fato faríamos ali naquela tarde e minha garganta ficou seca. Levantei a mão e notei o olhar dela sobre mim. - Como eu faço para voltar a receber bullying na escola? As brincadeiras deles eram mais leves do que esta… - Franzi o cenho e notei um sorrisinho estranho na face da filha de Melinoe e então preferi ficar quieto e vestir minha roupa de sapo. Por quê? Porque eu teria que pular a arena toda que igual a um.

E é verdade que eu deveria ser um tanto quanto depressivo e ou ter alguns outros problemas sociais, mas os outros semideuses não eram tão malvados assim, alguns deles até são meus amigos.
Meu olhar voltou para os cães infernais e ri baixinho. - Eu tenho algum tipo de vantagem para preferencial?! - Questionei uma última vez antes que ouvir Hylla falar ataquem. É meus amigos, 0 privilégios.

Felizmente ser filho de Hebe tem suas vantagens, tendo uma juventude reforçada e uma força considerável, meus “pulos” junto com a ajuda da muleta improvisada até que ajudava ajudava a dar avanços maiores e nossa, eu ia alcançar a bandeira até ouvir uma explosão atrás de mim, fazendo-me perder o foco por um breve momento e não prestar atenção no percurso e quase caí quando o meu suporte, um pedaço de madeira fino, alocou-se em um piso falso e partiu ao meio. Ah, ótimo. Agora sim vou ter que ir pulando. Poderiam ao menos entregar um saco de batatas? Causaria uma aceitação visual maior.

Mas não era tempo de ficar pensando em gracinhas, estava muito, mas muito perto mesmo de ser alcançado por um dos cães. De imediato comecei a pular com pressa, focando a força na hora impulso para que os saltos fossem maiores, até que levei uma cabeçada de um dos cães, e porra, será que eles não sabiam que o lance da cabeçada era só um meme?! E o pior, agora estava pelos ares, uns dois metros acima do solo, pois o filho de um Hades havia me jogado em cima de uma mina. Eu nunca havia pensando que a falta de uma perna poderia fazer com que voasse um dia.

- Filho da puta… - Falei assim que caí de bunda no chão, sentindo uma dor irradiar, mas precisava levantar com rapidez ou a dor seria bem pior. A vantagem era que com a cabeçada e a mina, o cão infernal havia me jogado para mais perto das bandeiras. - Trouxa… - Sorri de canto e comecei a pular pela arena novamente, e por mais que minha aparência nesse momento fosse contraditória ao poder de minha mãe, havia alcançado a bandeira com êxito enquanto estava atirado no chão, sacudindo-na de maneira frenética de um lado para o outros com os braços após retirá-la do chão. - Eu falei da merda da vantagem preferencial, não falei? -
STEP BY STEP
some words;
with Minas, Cães, Bandeiras;
at ARENA;


Poderes:
Mariano Lopéz
Mariano Lopéz

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Treino Mensal


Xayah estava deitada no chalé de Quione, atualmente vazio. Muitos de seus irmãos já nem apareciam no Acampamento Meio Sangue, outros haviam partido sabe-se lá para onde e agora o lar dos filhos da ninfa das neves estava muito mais frio do que aparentava ser. Apesar de ter passado anos na caçada e ter saído da mesma com a autorização da deusa Ártemis, a vastaya se sentia culpada por abandonar quem lhe acolheu, mas ao mesmo tempo sabia que a deusa entendia suas urgências com relação àqueles que procurava.

Soltou um suspiro e virou o corpo para o lado, encolhendo-se em posição fetal e encarando o colar de penas que ganhara outrora de sua madrasta, antes da mesma desaparecer junto a todo seu clã. No ar, do nada, enquanto a vastaya estava caçando na floresta aos arredores de Ionia. Lembrava-se de ir até Noxus, afinal o exército do grande imperador havia passado por ali, segundo as fontes de lady Karma. Irelia havia dito que iria junto, mas a garota se recusou: ocultando suas orelhas púrpuras como seu cabelo (naquela época ela não via problemas em deixá-los dessa cor), Xayah infiltrou-se no império para obter respostas - e quase foi morta, por sinal.

No fim, Katarina Du Couteau a encontrou, ferida e sangrando, e em um ato misericordioso - ou é isso que eles dizem - o grande imperador Jerocho Swain pediu para que lhe curassem e enviassem de volta para Ionia. Misericórdia era o caralho.

Mordeu o lábio inferior ao lembrar-se disso: a dor do machado de Darius em suas costas, o olhar superior de Du Couteau e a clara provocação de Swain contra Irelia - a garota que havia arrancado o braço do homem, por sinal. Aquilo tudo havia sido demais para Xayah, e então ela resolveu sair de Runeterra em um barco que viria para o mundo desconhecido por ela: o mundo que está hoje. Rolou para o outro lado e soltou um suspiro, alisando sua capa feita de penas púrpuras. Ela era uma vastaya, uma filha de Ionia, e voltaria para lá quando o momento fosse necessário para derrubar o tirânico exército de Swain.

Noxus não seria vitoriosa na guerra.

Enquanto pensava a esmo, a menina não percebeu quando uma ninfa adentrou seu quarto e parou ao lado de sua cama, dando-se conta apenas quando ouviu um pigarrear envergonhado. Sentou-se rapidamente no susto, suavizando a expressão ao ver a face levemente ruborizada da ninfa. Ela trazia um papel em mãos, que foi rapidamente entregue para a prole da neve e, tão rápido quanto a menina verde surgiu ela sumiu pela porta.

Xayah ergueu uma sobrancelha e deu de ombros, agradecendo mentalmente à ninfa, e então leu o conteúdo.

Encontrem-me na arena.

Encontrar quem na arena? Lhothlan pensou em ignorar o bilhete e simplesmente voltar a dormir, mas suas íris logo ficaram amareladas pelo seu sangue vastaya que parecia pressentir um desafio. Bem, então por que não?

❆❆❆❆❆❆❆❆❆❆

Assim que pisou na arena a loira conseguiu adivinhar quem havia lhe chamado. Posando em uma aura imponente muito semelhante à de Zoey, uma grande amiga sua, aquela garota que estava à frente de todos ainda lhe era desconhecida, mas como logo ela começou a falar com propriedade, imaginou que fosse alguma monitora de chalé: haviam outros semideuses, filhos de outros deuses que não fossem sua "adorada" mãe. Aparentemente era a única filha de Quione por ali.

Ouviu as instruções atentamente, e então viu a moça abrir um portal e logo cães infernais apareceram. Ok, Xayah havia entendido o negócio: fugir de cães infernais sem cair nas armadilhas pela arena e pegar a bandeirinha. Fácil, simples e prático.

Só que não.

Havia aprendido muito em sobrevivência com a caçada, mas bem... Não precisaria tanto daquilo, afinal era apenas alguns metros até a bandeira. As íris amareladas vagaram pela arena, o cérebro processando uma rota segura para ir até seu destino final. E então foi dada a largada.

Com movimentos rápidos, a filha de Quione começou a correr como se sua vida dependesse daquilo - e por que não estava a fim de levar uma mordida de cão infernal. Viu quando um semideus pisou em uma mina terrestre e foi arremessado pelos ares, e então engoliu em seco. Não queria virar um passarinho voador, por mais que tivesse sangue de vastaya e fosse meio quimera por árvore sanguínea.

E, com esses pensamentos, ela pisou na primeira armadilha: chão falso. Sentiu o pé afundar pelo menos 50cm no chão antes de tropeçar e bater as canelas na borda. Aquilo doeu.

— Ai! — o gemido de dor que escapou por entre os lábios fartos fez com que ela se desse conta de muitas coisas. Obviamente, de todas as dores que já sentiu, aquela de longe foi a mais leve, mas mais leve não queria dizer menos doída. Se recompôs o mais rápido que conseguiu e então voltou a correr, saltando por cima de um montinho que havia à frente.

Não queria voar.

A linha de chegada estava perto, mas ao mesmo tempo longe. Olhou momentaneamente para trás antes de enroscar os pés em uma fina linha, jogando-se ao chão quando uma placa saiu do chão, erguida por dois cabos de madeira separados, e quase acertou-a na cara. Rolou por entre as madeiras e conseguiu, por um milagre, parar próxima a um montinho no chão. Um mina, talvez. Respirou fundo pelo nariz e soltou pela boca mas, antes que pudesse se levantar, ela sentiu uma fungada em seu pescoço.

— Ah pronto.

Um dos cães infernais daquela maluca estava em sua cola, o focinho próximo à sua cara. O animal abriu a boca para morder Xayah, mas a vastaya conseguiu ser mais rápida: utilizando-se de sua criocinese, ela tocou a ponta do nariz do cão e o fez congelar, criando uma fina camada de neve em volta da fuça do animal. Ele se afasta balançando a cabeça, e então a semideusa aproveita esse momento para colocar-se de pé e voltar a correr como nunca. Infelizmente, o animal continuou atrás de si.

E, felizmente, ela avistou as bandeirinhas vermelhas. Forçou suas pernas a irem mais rápido, cada vez mais rápido, e então se lançou ao chão, dando uma cambalhota e pegando uma das bandeiras, balançando-a diante do focinho daquele cachorro, um sorriso triunfante nos lábios. O animal soltou um rosnado, mas virou-se para ir embora logo em seguida.

— Bye, bye, totó. Não é hoje que essa passarinha vai virar comida de cachorro. — falou enquanto deixava as pernas fraquejarem e então se sentou. Fora um exercício nice. Talvez faça novamente.

Observações importantes:

(C) Ross
Xayah Lhothlan
Filhos de Quione
Xayah Lhothlan
TREINO FECHADO.
Obrigada aos que postaram. Avaliações em breve.
Hylla K. Werstonem
Feiticeiros de Circe
Hylla K. Werstonem

Run



Ao fim, a tempestade começara. Alguns conseguiram recuperar suas bandeiras enquanto outros prestariam de cuidados urgentes na enfermaria. A mandante do treinamento sorriu, caminhando àqueles que saíram vitoriosos da corrida. Parabenizou-os, abrindo um guarda-chuva antes de deixá-los.

AVALIAÇÃO GERAL


Obrigada aos que postaram, fiquei muito feliz em tê-los aqui! Primeiramente, vamos conversar sobre seu desempenho como um todo. Agradou-me bastante em inúmeros pontos como vocês usaram a situação criada para, até mesmo, arrancar humor de sua avaliadora. Funcionou muito bem, estou orgulhosa dos seus resultados. Infelizmente, o maior ponto negativo disso tudo foi a falta de coerência em algumas postagens e a subversão a alguns atributos do cenário, seja nas escolhas dos seus desafios ou a forma como lidaram com os quais. Assim, segue abaixo suas avaliações individuais. Mesmo com tudo isso, o resultado foi incrível.


DESTAQUE DO MÊS:


Melinda:

Xayah:

Aspen:

Justine:


• Atualizado por Eros.
Hylla K. Werstonem
Feiticeiros de Circe
Hylla K. Werstonem

Avaliação

Hylla. K Werstonem
3 Níveis, 20XPzinhos em Agilidade.

Atualizado
Zeus
Deuses
Zeus
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