Xayah Lhothlan
Xayah Lhothlan The Rebel Raven 25 de Dezembro de 2000 17 anos Feminino Heterossexual Filha de Quione Caçadora de Ártemis Hey <3 |
Nome completo: Xayah Lhothlan;
Idade: 17 Anos;
Data de nascimento: 25 de Dezembro de 2000;
Sangue: AB Positivo;
Orientação sexual: Hétero;
Estado civil: Solteira;
Pai: Desconhecido;
Mãe: Quione;
Patrono: Ártemis;
Altura: 160 cm;
Peso: 45 kg;
Qualidade: Coragem;
Defeito: Arrogância;
Localização: Com as Caçadoras;
Mascotes: Ever, uma serpente albina; Lady, uma loba;
Comida Favorita: Todas;
Arma Favorita: Arco e Flechas;
Photoplayer: Joana Groeblinghoff;
Personalidade: Xayah é uma moça centrada, focada em seu único objetivo que é encontrar seu povo desaparecido. Inteligente, letal e precisa, a jovem vastaya é uma garota revolucionária e independente, embora tenha uma queda por Rakan, seu parceiro de combate que desapareceu junto a seu povo. Não aceita o fato de ser uma semideusa, afinal seu pai é aquele que a criou em Ionia, sua cidade natal e um povoado de Ruuneterra, a nação de onde saiu. Não costuma esboçar muitas emoções e reações, embora não negue um sorriso ou dois quando lhe convém. Não é uma má pessoa, mas não sai fazendo bondades por puro altruísmo, pedindo sempre uma recompensar por seus trabalhos.;
Físico: Xayah não é muito alta, possuindo cerca de 165cm, e pesa exatos 50kg, tendo um corpo magro e esbelto, pernas fortes e coxas roliças. Nos pés sempre há uma botinha de cano alto e salto grosso, mas que não retiram sua agilidade natural. Os cabelos são naturalmente púrpuros, mas para evitar ser reconhecida como uma vastaya, ela os tingiu de loiro, embora ela não consiga esconder as íris amareladas como esconde as orelhas de harpia com seu sobretudo roxo em formato de longas penas. O capuz sempre está cobrindo sua cabeça. Usa sempre roupas pretas, desde saias até jeans, camisetas e vestidos. Preso à cintura sempre há um cinto feito de couro negro de Runeterra, onde há uma bolsinha onde coloca suas adagas em formato de penas roxas (estas serão faladas e pedidas em uma BMO futura);
A mão repousava no chão de maneira paciente enquanto os olhos pareciam brilhar na escuridão da noite sem lua. Os ouvidos estavam atentos a qualquer barulho que pudesse captar dentro dos limites humanos e vastayeses que seu corpo permitia, afinal era uma filha de Ionia, um povoado de belezas imaculadas e magia natural, e Xayah honrava suas raízes, talvez mais do que deveria. Mas ela só não queria esquecer.
Suspirou pesadamente e as íris levemente amareladas voltaram-se para o brilho das estrelas, o mesmo brilho que costumava ver em Runeterra junto a seu pai, uma vez que sua mãe morrera no parto, ou pelo menos era isso que seu pai lhe dizia. Mas, agora, ele havia desaparecido junto com o resto de seu povo. Junto com seu amado Rakan. Balançou a cabeça negativamente para afastar os males que rondavam sua mente, pois pensamentos depressivos a essa altura do campeonato apenas iriam atrasá-la e não podia deixar que nada a abatesse.
Ficou de pé e fechou a mão direita em punho, levando-a até ficar sobre o coração, coisa que sempre fazia quando estava nervosa. A jovem vastaya recomeçou sua caminhada pacientemente, as adagas no formato de penas afiadas estavam presas ao cinto que usava, todas muito bem guardadas em uma bolsinha feita do melhor couro de Runeterra. O sobretudo feito de penas roxas acompanhava seu caminhar suave por entre as árvores do Monte Hood, no estado americano de Óregon, enquanto o capuz cobria sua cabeça e suas orelhas... Um tanto quanto anormais.
Andou até conseguir avistar uma caverna, correndo para lá antes que encontrasse algum animal selvagem, e então entrou. A mochila, com a graça dos céus, não pesava muito então era fácil de carregá-la para cima e para baixo sem cansar demais. Escorou na parede fria de pedra do lugar e deixou-se cair, ouvindo quando um trovão soou furioso do lado de fora, cortando os céus em um clarão ameaçador, o que fez os pelos dos braços de Xayah se arrepiarem. Seria uma longa noite...
— De tempestade. — uma voz suave soou em complemento a seu pensamento, fazendo a jovem vastaya pegar uma de suas penas e atirar na direção de quem havia falado e que ainda se mantinha no escuro, mas ouviu quando o baque surdo das pontas atingiram as paredes da caverna. — Caramba, poderia não atirar sem avisar? — e, surgindo das sombras, uma mulher alta e loira surgiu, um sorriso gentil brincando nos lábios finos. Vestia uma roupa de mochileiro e carregava uma mochila junto, mas mesmo com a aura descontraída, a menina não abaixou sua guarda.
Existiam vastayeses que a caçavam, como no caso de Ahri, aquela raposa ardilosa e Zed, o filho da puta que quase matara Rakan naquela fatídica noite do desastre do festival em homenagem aos corvos. Observou-o atentamente, procurando traços de vastaya nele, mas nada encontrou. O que significa que era um humano normal, o que poderia ser mais perigoso ainda, já que no geral eles a odiavam graças a seu diferencial: suas orelhas de harpia. Puxou o capuz um pouco mais no objetivo de esconder-se, o que resultou em uma risada baixa da mulher, que apenas limitou-se a sentar no chão. Viu-a colocar algo a seu lado, notando que se parecia com um cajado feito de gelo, atiçando um pouco a curiosidade dela.
— Não precisa se assustar, jovem vastaya. — ela falou, o que causou um arrepio de alerta que correu por todo o corpo de Xayah. — Não vou machucá-la, ainda mais sendo tão parecida com seu pai, Luke. — um novo arrepio percorreu o corpo da garota, que deu dois passos para trás, encostando novamente nas paredes da caverna. Ah, merda.
— Como sabe o que seu sou? — perguntou, abaixando o capuz e revelando suas orelhas em tom tão diferente do cabelo tingido de ruivo: púrpuras. — E como conhece meu pai? — tornou a perguntar, sentando-se no chão mas não sem antes pegar mais uma adaga em formato de pena, inteiramente roxa, e segurá-la nas mãos delicadas. Ia ser uma longa noite.
A mulher suspirou pesadamente e pegou o cajado, girando-o nas mãos, o que fez a vastaya apertar ainda mais o que segurava, puxando para perto de si sua mochila, estando pronta para atirar e correr caso fosse necessário. Ela sorriu novamente para Xayah, abanando a mão livre como quem diz para relaxar e confiar nela.
Até parece.
— Se isso foi um sinal para confiar em você, peço que esqueça. — comentou com um leve mau-humor na voz. — Ahri e Zed estão atrás de mim. Além disso, procuro por Zoey Montgomery, a capitã demônio das Águas de Sentina. Dizem que ela possui poderes para ajudar a encontrar o meu povo. — a vastaya suspirou, esticando ambas as pernas e recolocando o capuz. — Você não acha estranho as minhas orelhas?
— Por que acharia, Xayah? — a mulher pronunciou seu nome com tanta doçura que, por alguns instantes, o coração endurecido dela amoleceu. Aquela pessoa não somente conhecia a jovem, como conhecia seu pai e o que ela era. Piscou algumas vezes e, com isso, conseguiu notar uma coisa que não havia percebido ainda: ela não era real, era uma ilusão, o que explicava o fato de suas adagas terem batido diretamente na parede da caverna. Ela emitia um leve brilho espectral que, em sua paranóia, a vastaya não captou com suas íris levemente amareladas.
— Quem é você? — sentindo-se, em parte, aliviada, a menina guardou as penas e prestou atenção verdadeiramente nela, esperando por sua resposta. A mulher abriu um sorriso largo e então pronunciou, a voz parecendo ecoar na caverna.
— Meu nome é Quione, jovem vastaya. Sou a deusa da neve. Venho cuidando de você há tempos, Xayah. Minha filha. — os olhos da menina se arregalaram e, de repente, uma luz acima de sua cabeça chamou sua atenção. Um floco de neve pairava acima de si, girando pacientemente como se tivesse todo tempo do mundo, antes de sumir como fumaça. — E, aqui, te reclamo como minha filha. Uma semideusa. — e, dito isso, a imagem de Quione começou a desaparecer, deixando a menina sozinha.
Um nó se formou na mente da loira. Semideusa? O que era uma semideusa? E quem diabos era Quione, que se dizia deusa da neve? Não, Xayah era uma vastaya, não uma semideusa, embora sua curiosidade sobre semideuses estivesse apitando no momento. Ela iria atrás de respostas às suas perguntas, mas não sem antes encontrar a Capitã Demônio das Águas de Sentina, para que a mesma lhe ajudasse a encontrar seu povo e seu Rakan.
Xayah é uma jovem vastaya, uma raça quimérica habitante do continente oculto de Runeterra. É filha de um meio harpia, o que explica suas orelhas anormais sempre ocultas pelo capuz de seu sobretudo feito de penas roxas;
Tem medo de altura;
Não possui conhecimento sobre o mundo semi-divino, assim como não conhece os deuses e outras divindades, mas ela sabe de uma única verdade: seu povo está desaparecido e ela deseja encontrá-lo, assim como deseja realizar uma rebelião em Noxus contra Swain, o Grande General Noxiano;
EM CONSTRUÇÃO