Treinos – Alexus
Tópico reservado para os treinos de Alexus R. Rockfeller. Salvo os avaliadores, é proibida a postagem de outros players sem a devida autorização do criador do tópico.
don’t be afraid
robb stark
O sol sequer raiava ainda e Alexus já estava de pé. Não havia sequer pisado no acampamento quando um holograma de uma maçã surgiu sobre sua cabeça, reclamando-o como prole de Éris e, portanto, foi encaminhado para seu devido chalé. Não conheceu nenhum de seus irmãos, talvez estivessem em missão. Passou a tarde e noite tranquila, oferecendo, no jantar, um terço de seu almoço para Éris, sabia que a divindade iria gostar e outro um terço para Hebe, a juventude. Era fã da deusa. O resto ficou para si. Mas voltando ao dia de hoje. Quando Alexus acordou, num criado mudo ao lado de sua cama tinham três coisas interessantes. Um broche em formato de maçã, uma luva de couro negra e uma chave de ouro. Estranhou os presentes, mas relevou. Pegou a chave de ouro e, por instinto, a girou no ar, tal qual abriu um pequeno portal. Alexus compreendeu. Curioso, colocou as mãos dentro do portal e sentiu algo pesado, uma espada de bronze celestial. Tirou-a do portal e notou ser uma espada comum para seu tipo, exceto pelo "M" em seu cabo. Sorriu, um nome vindo-lhe à cabeça. Aparentemente era um presente. Seria deveras útil! Girou a chave de novo e a colocou de volta no criado mudo. Suspirou, cansado, indo tomar um banho. Jogou o pijama sobre a cama e caminhou até o chuveiro. O banho demorou trinta minutos. Logo, vestiu uma calça jeans preta e uma camisa social quadriculada. Penteou o cabelo, deixando um topete e prendeu o broche no bolso da camisa social (frente ao peito), guardou a chave no bolso da calça jeans e colocou as luvas nas mãos, além, claro de embainhar a espada de bronze em sua cintura do lado esquerdo, já que era destro. Caminhou pelo acampamento vendo os vários chalés, mas não deu atenção para ninguém, afinal, era um novato. Caminhou para a Arena onde desejava ter um treino digno e que revelasse seus poderes atuais. Quíron lhe disse que deveria se controlar ao máximo, senão os chalés viveriam em conflitos entre si. De toda forma, Alexus adentrou o enorme portão do lugar, observando uma mesa larga com várias espadas que poderiam ser emprestadas aos semideuses treinarem. O rapaz tocou calmamente o broche no peito e, no instante seguinte, seu corpo estava tomado e protegido por uma armadura negra completa com o símbolo de uma maçã gravado no peito. Ativou as luvas de couro, elas resplandeceram e tornaram-se ouro celestial com garras afiadíssimas que pingavam um líquido roxo, provavelmente veneno. Desembainhou a espada, apertando-a firme. No instante seguinte, Alexus observou as gigantes portas de ferro do bestiário se abrindo e, por essas, surgindo um Cão Infernal por entre as grades. A gigantesca besta avançou contra o garoto loiro e, Alexus, surpreso, só pôde desviar da gigantesca garra que visava o cortar em vários pedaços de uma só vez. Pulou por entre as patas da criatura, rodando no próprio eixo até aparecer atrás dela. Uma aura que se pudesse ser vista seria dourada rodeou o semideus e, como se em ondas, tornou o lugar num poço do caos. O gigantesco animal virou-se para Alexus e recuou três passos, o garoto tocou-lhe uma das patas, perfurando as garras envenenadas e, junto com a intimidação inerente da aura, fez a fera rugir alto, lhe atacando instintivamente, batendo as costas das patas contra o peito de Alexus que voou para trás, sentindo a proteção da armadura. Novamente Alexus avançou, bem, pelo menos tentou. Era quase impossível chegar perto sem ser quase devorado. Graças à sua agilidade, desviava com enorme dificuldade, coisa que já o estava cansando. Inflamou sua áurea do caos ainda mais, fazendo novamente a criatura recuar e salvou contra o focinho dela, tocando-a e perfurando-a com as garras envenenadas novamente. A besta urrou fazendo Alexus saltar para o chão, dando tempo para o loiro manejar a espada com cuidado e cortar as patas dianteiras do Cão, fazendo-o tombar para frente. A besta rugiu ensurdecedoramente e, como se cortasse o ar, o Rockfeller passou a espada pelo pescoço do ser, que explodiu em pó dourado. Cansado e deveras desgastado, desativou a armadura e o broche, embainhando a espada novamente em sua cintura e, enfim, encaminhou-se para a enfermaria, embora sem nenhum ferimento evidente, graças à armadura, precisava confirmar. |
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