O acampamento estava num dia corrido, pelo fato de o calendário marcar certamente o mês do dia das bruxas, muitos campistas estavam correndo contra o tempo para preparar algo, além do mais não podemos perder algumas raízes e nem costumes americanos. Alecksej então havia se levantado de sua cama e esticado o edredom. Os olhos por um minuto percorreram o quarto inteiro tentando achar algo de familiar. Coçando a barba com as mãos ele finalmente percebeu o que faltava, a sua arma e a sua máscara. Sim naquela temporada Aleck, aproveitaria para fazer um treino simples na arena e quem sabe ter a sorte de encontrar o local vazio. Retirando o arsenal por completo o mesmo depositou-os sob a cama e foi em seguida em direção do banheiro. Lá se despiu e ligou o chuveiro, a camada de vapor encobriu todo seu corpo e juntamente molhou os cabelos assim lavando-os e massageando-os. Após o banho, Alecksej se secou e mudou a roupa, reposicionou todo o armamento ao corpo. Abrindo a porta do chalé através da maçaneta, Aleck desceu os dois degraus que continham a frente vagarosamente. A sua caminhada fora calma porém duvidosa, muitos dos campistas não o viam, mas observava atentamente os preparativos para a festa que estavam praticamente perfeitos. Cada detalhe dentro do seu contexto e lugar tudo programado e organizado. Estes filhos de Afrodite sabem como organizar uma festa - Refletiu a prole da morte. Logo mais chegando na arena, o moreno se depara com a porta aberta, um milagre em tempos festivos. Encorajado a entrar, o tal punha ao rosto a sua máscara e sacava a sua lâmina. A porta foi empurrada e meia aberta, aquele podê ver quem estava lá dentro. Os olhos do mesmo se surpreenderam ao ver a fila de campistas que estaria para treinar num combate em grupo. Andejando até lá, logo se sentou e atentamente fintou seus olhos numa garota que estava sentada num dos bancos com o braço enfaixado. Envergonhado ele não imaginava de forma alguma se quer como dirigir a palavra para a menina, mas após algum tempo já a observando resolveu deixar a vergonha de lado e convida-la para um treino amistosos:
— Gostaria de lutar com você… — Murmurou ele sorrindo gentilmente com a máscara na mão. — Um amistoso o que me diz? — Questionou ainda a olhando e a espera da resposta. Gentilmente ela olhou e o ouviu em seguida, se levantou e o encarou de frente:
— Esta me convidando por causa do meu braço não é? Ele esta enfaixado pelo treino que tive ontem... Acha que pode me vencer? — Ela mal respondia o que o rapaz perguntou e já vinha com um tom de voz grutesco e com uma postura desafiadora. Ao invés de se sentir ofendido Alecksej sorriu de canto e olhou mais uma vez para ela indo para trás com os braços estendidos:
— Calma miss, braveza só a convidei para treinar e saiba mocinha ninguém nega uma luta desde…
— Ele sinalizava com os dedos: — Há 3 anos… — Sussurrou ele. Ela arqueou a sobrancelha e sacou uma espada e foi a frente flexionando a perna e jogando o cabelo para trás. Ambos se esquiparam: Alecksej colocou a máscara e flexionou a perna juntamente como ela e sacou a foice. Os dois giraram por alguns minutos e olho no olho. Alecksej pensava em um combate surpresa, mas ela parecia querer mais do que aquilo. O olhar maldoso e a malícia estampada em seus lábios atraia Aleck, seria ela filha de Afrodite? Querendo jogar jogos de sedução para cima do rapaz? Não importava o que seria então, aquilo o deixava mais “excitado” para travar uma luta limpa ou quem sabe… suja. A foice, e a espada logo, se batiam fazendo o ranger laminado ecoar pelo recinto por completo. De longe, Quíron acompanhado a um sátiro observavam os movimentos dos jovens:
— Acha mesmo que ele irá conseguir vence-la? — Perguntou o sátiro, olhando para o centauro.
— Nunca se sabe… — Murmurou o centauro cruzando os braços. — Alecksej é um bom menino, um pouco perturbado, mas é bom. Ela é mais forte aliás esta aqui a anos…— Completou analisando. Voltando a luta os dois iam bem, as lâminas batiam os esquivos estavam corretos, porém algo ressaltado pela garota a fez tomar a atenção por completa de todos. Esquivando do garoto, ela bateu com o cotovelo e o derrubou com a força do braço e caído ele arrastou a foice contra a menina e a olhou profundamente, fazendo-a recuar de medo. Soerguendo-se ele teve a fúria em mãos, não era só uma queda era, jogar todas as táticas fora num único minuto. Os olhos da prole da morte iluminavam a sede de matar e nem um pouco apavorada a menina o encarava num só olhar. A íris extinguiu um brilho que fez a atenção de Quíron aumentar a ponto de se levantar de onde estava sentado e a fazer um sinal para o filho de Ares que se encontrava ao lado… A foice girou nas mãos do garoto e o olhar impotente ainda era permanecido como um réquiem para as lutas. Seu braço ergueu para o alto junto com a foice e desceu em direção da menina. Desarmada ela largou a espada e colocou as duas mãos cruzadas bem a frente do rosto… Ele com os olhos arregalados e mordendo os lábios acertou o braço da garota cortando-o rasamente. Antes que o tal atacasse novamente, a prole de Ares que estava atrás recebendo o sinal do sábio o aparou pegando em seus braços e puxando para trás fez com que se afastasse da garota e o outro que ajudou Quíron diferiu tapas fracos nas bochechas do homem que o olhará com raiva. Quíron juntamente com o outro foi em direção do menino e foi dar a bronca no próprio:
— Parem agora!! Alecksej como podê fazer isto com a menina? Ela esta assustada… — Mostrava ele a moçoila desamparada logo ele sinalizava com o dedo a saída da arena: — Chega por hoje...— Sussurrou Quíron com uma voz rouca. Aleck balançava a cabeça e mordia o lábio, olhava com raiva para o centauro e para a garota e inclinava o corpo, pegando sua foice e saia pela porta socando, o espiral de madeira do local.
- Arma usada:
† Daedric Sickles - A foice é a principal arma de uma prole de Thanatos. Logo, o maior presente dado a seus filhos são duas foices de punho, cujos cabos e lâminas são de ferro estígio, com detalhes em algum material vermelho não-identificado. As lâminas medem cerca de quarenta centímetros e nunca perdem o fio. Elas possuem uma corrente de prata no final do cabo, cujo tamanho é definível, para que o filho de Thanatos possa enrolá-las em seus braços e atacar à distância com as foices. Lança uma energia negra, que se fortalece mais a cada nível e faz mais danos aos adversários.