I shipp Louka.

I shipp Louka.

I shipp Louka.

I shipp Louka.

I shipp Louka.

Logo de manhã a casa estava uma bagunça. Tive que acordar cedo para cuidar do viveiro das aves que insistiam em marcar de quem era cada perímetro do território. Péssima escolha de Afrodite e Orpheu me dar duas vidas pra cuidar. Estava quase despenando os dois e jogando na churrasqueira. Depois de cuidar disso, tive que ir no mercado para comprar o restante das coisas que ficaram faltando e tive que levar Luisa comigo numa coisinha que chamavam de "canguru". Ao menos ela não reclamou tanto quanto as minhas costas. Faziam alguns meses que eu era pai, mas ainda era novidade, além das aves, ter mais uma vida para cuidar. Louis ainda estava fraco desde a última festa, onde foi ressuscitado. Eu não queria que ele se esforçasse demais, então deixava que repousasse o tanto que precisava.

Com Steve a ida ao mercado foi mais simples. Ele estacionou sozinho e ainda me ajudou a organizar as coisas na mala. Meu i30 favorito. Ele até arrumou uma cadeirinha pra Luisa andar com segurança! Amava aquele carro mais que a mim mesmo.

Quando voltei para casa, Loius estava cortando alguns legumes. Ele suava tanto e nem estava tão quente. Contrai os lábios e tentei não ser rude ao colocar as compras no chão da cozinha e tirar a faca dele, dando a menina para ele segurar enquanto eu cuidava do resto.

Estando com o arroz e as saladas prontas, só restava temperar as carnes. Enquanto secava as mãos, ligava para Violett e a convidava para vir passar o dia conosco. Eu tinha que apresentar a menina à ela. Para todos a existência de Luisa ainda era segredo. Não queria muitas perguntas e quanto menos curiosos soubessem, melhor. Mas estava com saudades dela. Não a via desde o casamento. Chamava Zoey, Brandon e Isa também. Amava todos e eles já sabiam da menina. Também, convidava meu pai, mas por puro sentimentalismo do dia. Ele dizia que não poderia ir, pois a nova mulher queria ele em casa. Eu também não fiz muita questão, mas sabia que ele adoraria saber que era vovô... mas não lhe daria essa alegria.

Depois de cortar as carnes e separar uns legumes para possíveis vegetarianos, levei elas para fora, onde a churrasqueira era acessa pela Fênix. Coloquei algumas das carnes para assar. Luisa estava brincando com Louis no gramado. Achei fofo, mas tive que estragar a brincadeira.

— Amor meu, pode cuidar da churrasqueira por um momento, por favor? - já pedia colocando o avental que dizia "Kiss the cook" nele, lhe entregando o que pedia no uniforme - Já volto.

Peguei a menina nos braços e fui até a frente da casa. Tinha sentido a presença de alguém se aproximando.


OFF: Evento particular se passa após as BMO do Luka e após a ressurreição de Louis no Chalé de Apolo.
Louis será NPC até então.
LISTA DE CONVIDADOS:
Violett Ashford
Brandon H. Smith
Zoey Montgomery
Isabelle Duchanne

Sacudia a pequena no colo enquanto via aquela aura sair do carro. Era inconfundível o cheiro dos filhos de Afrodite. Sempre com os melhores perfumes e a melhor maquiagem fazendo parecer que nem estavam usando. Mas aquela em especial eu reconhecia melhor que os outros. Era de alguém na qual eu lutaria pela vida.

Ela desfilava pelo jardim da frente com um sorriso incrível, me fazendo sorrir também, por mais cansado que parecesse. Isso até ela começar a correr para me abraçar e ver Luisa mais de perto.

— Oi paixão, você está linda. Essa é a Luisa, sua sobrinha. - Vio parecia estar hipnotizada pela pequenina, que ficou encantada com os cabelos platinados de minha irmã. - Vem, vamos entrar. Aconteceu muita coisa desde o casamento... O Louis está fraco, mas está bem. Essa casa é um verdadeiro presente, conquistado com esforço. Sempre que saio de casa fico tranquilo por ter uma barreira mágica que impede seres míticos de entrarem sem permissão. E agora também tem essa criança. Ela é um verdadeiro mistério. Não sei se é uma benção ou uma praga, mas eu sinto um amor diferente de todos que já experimentei. É muito estranho ser pai.

Eu comentava tudo isso enquanto a conduzia pelos jardins até os fundos da casa, onde a piscina estava cintilando à beira do nosso churrasco que estava quase pronto. Deixei ela a vontade, indo preparar uns drinks para nós, vendo que ela não estava dirigindo.

— Loui, lembra da minha irmã, Vio? - apontei, quando cheguei perto para ele ir falar com ela.

"soninho..."

Por que acordaram tão cedo?

— Uaaawn - soninho.

"Papai Luka ta indo no mercado? Me deixa em casa quentinho dormind... Já chegamos? Andar de bibi é legal. Quantas cores no mercado! Quero tudo! Ah, já acabou... Steve! Bibi... Já chegamos em casa? Ta bom. Soninho..."

Cheirinho bom de comida. Papai Loui quer brincar. Brincadeira!!

— haha ahsu an - ele não sabe brincar, que bobo.

Papai Luka me pegou no colo pra ir na rua de novo? Hm.. que moça cheirosa. Cabelo brilhante! Me dá! Me dá!

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Wearing: Unicorn Costume

Era bom pensar que despois de tudo que havia acontecido eu estava indo de encontro a um velho amigo, um velho e querido amigo. O pensamento era como o raio matutino do sal, que entra em uma sala escura e expulsa a escuridão... A minha escuridão interna.

Estive pilotando a moto o dia todo, parando apenas para breves refeições e para atender ao chamado da natureza, então era mais que esperado que eu já estivesse meio desconfortável de estar sentado ali. Acelerei o mais rápido que pude e prossegui viagem.


Ainda na moto lancei um olhar para a porta da casa do Luka, com todas as lembranças vindo à mente. Foi difícil conter o sorriso que se fez quando me lembrei de quando ele me contou de Luísa, minha afilhada, e imediatamente me perguntei o porquê da escolha... Até aquele momento nunca tinha pensando no motivo pelo qual ele havia me escolhido para ser padrinho de sua filha. Mas afastei o pensamento, estacionei a moto e me dirigi até a entrada da casa.

Passei a mão no cabelo numa tentativa de penteá-los enquanto andava, lentamente, em direção à porta. Desisti quando estava a menos de um metro da entrada. “Que se dane!”, xinguei baixinho e então bati três vezes na porta.

Sorria vendo Vio se divertir com a pequena até ouvir batidas na porta. Já imaginava quem poderia ser, mas o dia estava tão agradável que me fazia de bobo.

— Sinto cheiro de carne morta... e não é do meu churrasco! - abri um sorriso brincalhão pra Vio e depois olhei pra bonequinha vestida de unicórnio no colo dela - Acho que o dindo chegou!

Disse isso, pedindo licença para ir atender a porta. Deixava os três nos fundos e acessava a casa até a entrada principal, onde pude ver pelo olho mágico da porta quem era e ao abrir, gritei:

— BRANDON! - e o abracei, dispensando formalidades - Que bom que veio, meu irmão. Espero que goste de carne e não se importe por estarmos celebrando a vida dos pais da sua afilhada.

Passei o braço pelos ombros dele e o encaminhava para o quintal, onde a turminha se reunia.

Retribui o abraço dando-lhe leves pancadas nas costas.

-É bom estar aqui! - Falei, e desta vez nem tentei impedir o sorriso- Ah, que nada! O dia dos país é para ser comemorado mesmo, e vocês merecem!

Deixei-me ser guiado por Luka para o interior da casa. O cheiro de carne fez meu estomago roncar violentamente, visto que já não me alimentava fazia algumas boas horas. Ouvi vozes vindo dos fundos da casa, do jardim, e percebi conforme ia me aproximando que uma garota, de traços orientais, estava com Luísa. A garotinha havia crescido desde a última vez que tinha visto ela, mas ainda estava do mesmo jeito que eu me lembrava. Sua roupinha de unicórnio deixava-a ainda mais bonitinha.

-Ela está cada vez mais bonita, cara! - Disse ao Luka sobre a Luísa- Nossa, já faz algum tempo desde que nos vimos pela última vez... Alguma novidade?

Ele parecia bem saudável, o que era ótimo! E se permitia alegrar-se.

Assim que chegamos onde o churrasco estava sendo preparado, Brandon fixou o olhar em Luisa e os mantinha vivos nela, como se tivesse uma boa lembrança da primeira vez que a tinha visto. Aquele brilho orgulhoso nos olhos me dava a certeza de que tinha escolhido um bom amigo para cuidar da minha filha caso eu precisasse ou não pudesse fazer isso sozinho.

— Muitas. Mas hoje não é dia pra falar de trabalho! Outro dia a gente conversa sobre o que eu andei aprontando... E eu vou precisar muito do seu apoio pra finalizar um trabalho, mas depois a gente resolve isso. AH! E eu recebi seu presente de natal, engraçadinho! - dei um soquinho no braço dele rindo ao lembrar do perfume sonífero - Vem cá, vou te apresentar a Vio, minha irmã em Afrodite.

Caminhava na frente e ia até onde minha irmã estava sentada com a criança e fiz Brandon sentar ao lado dela, apresentando os dois, caso não se conhecessem ainda.

— Mana, esse é Brandon, meu compadre, padrinho da Luisa. E essa é a Violett! - até onde eu sabia ambos estavam solteiros, então dei aquela olhada de um possível lance e me amarrei na ideia, dizendo - Segura ai que vou buscar os drinks.

Antes de sair cochichei no ouvido de Vio "O primeiro quarto à esquerda no segundo andar estar vazio, a casa é sua" e então fui preparar as bebidas, animado com o almoço.

-O prazer é todo meu! -Falei logo depois da garota, notando que ela havia se curvado levemente, então fiz o mesmo.

Me sentei ao seu lado e recebi cuidadosamente a pequena que pareceu, de alguma forma, me reconhecer, o que foi certamente muito gratificante visto que eu havia me apegado muito a ela na última vez que tinha a visto. Luísa apalpou meu rosto com suas pequenas mãos, dando-me leves pancadas... Acho que estava tentando me fazer carinho.

Em seguida Luka falou que ia buscar alguns drinks, porém antes de sair segredou algo a Violett. Tentei escutar, disfarçadamente, mas tudo que consegui pegar foram murmúrios indistinguíveis. No entanto notei que a jovem havia ficado enrubescida pelo comentário do irmão, e me lançou um olhar sem jeito. Imaginando o que Luka havia lhe dito sorri e voltei a atenção para Luísa, que agora tentava energicamente chegar ao meu cabelo.

-Então... -Comecei a falar logo depois de aplacar a minha afilhada. Olhei diretamente para a filha de Afrodite –Há quanto tempo está no acampamento? Não me lembro de lhe ter visto antes... se bem que não tenho ido lá com tata frequência já faz algum tempo...

Luísa sentou e começou a olhar de mim para Violett, parecendo tentar entender o que nós estávamos falando. Envolvi a criança com os braços, me certificando que não ia cair, então voltei minha atenção, novamente, ao olhos puxados da filha da Deusa do amor.

Eu tentava não reparar ou esboçar nenhuma reação em relação ao nervosismo de Violett, no entanto era difícil não sorri. Eu nunca tinha imaginado que uma cria de Afrodite pudesse ser “tímida” ou fofa... fofa, é a palavra? Bom, atraentes e sexys elas são, mas as características antes citadas eu nunca tinha cogitado.

Tentei puxar a memória, mas dentre esses três anos que Violett estava no acampamento eu nunca tinha visto ela. Mas isso não era algo inesperado, eu nunca me dava ao trabalho de reparar nos outros campistas ou de fazer outras amizades. Tirando Luka e alguns de meus poucos irmãos, eu não tinha nenhum outro amigo no acampamento meio-sangue... bom, acho que Quíron também se enquadra na lista de meus amigos.

-Meu nome?!- Minha surpresa ficou bem aparente na fala- Dentro do chalé 10?- Desta vez sorri. A informação seguinte me deixou ainda mais surpreso. “Filhas de Afrodite tendo uma queda por mim... wow!”. Permaneci com rosto divertido e respondi Violett- Você não é apenas uma dentre várias! Você é única! Por exemplo, você tem lindos olhos...- Dei uma tossida falsa para evitar o fim da frase-  É... os orientais têm olhos interessantes...

Olhei pra Luísa como forma de desfasar o acontecido, e a garotinha me olhou sorrindo, erguendo a mãozinha para agarrar meu nariz. “Se até a bebê notou, ela com certeza deve ter notado! ”. Cocei a nuca e escutei a pergunta de Violett.

A pergunta me fez reviver algumas partes do passado que de vez em quando voltavam para me assombrar, e lembrar dessas memorias deixou meu semblante pesado. Ponderei por algum tempo sobre se devia contar ou não, afinal não era uma coisa que eu gostasse de lembrar, porém decidi responder sem revelar os acontecimentos.

-Digamos apenas que acampamento já não é meu lar!- Acariciei a cabeça de minha afilhada, observando ela brincar com os próprios lábios- Não é um local que me traga boas lembranças... Então eu me mudei!- Falei mudando de tom e olhando para a garota- Para Chicago! Para longe dos problemas. Mas e você, não pensa em sair do acampamento? Fugir do monte de irmãs que você tem?- Voltei a sorri para deixar o ar mais leve.

You can't always see me

But you know that I'm always there