Faziam-se apenas alguns dias que havia entrado no acampamento meio sangue. Até agora só tinha "conhecido" um dos meus irmãos, cujo o nome era Maccario, se não me falha a memória. A tarde estava monótona e parecia que poucos eram facilmente induzidos à discórdia. Ou o problema era eu? Mas que diabos de filho de Éris não conseguiria semear o caos e a discórdia?
Se passaram mais alguns míseros minutos e ainda estava no chalé, pensei que assim continuaria até o horário da fogueira, até lembrar me da arena. Não sabia muito bem por onde ficava, mas bem, não custa nada "bater as botas". Saí do chalé com uma jaqueta de couro preta, uma camiseta cinza com a bandeira dos U.S.A, uma calça jeans levemente surrada e sapatos um tantos degastados. Ah! E claro as armas, não era tão louco de ir para um treino sem as armas. O pomo encontrava-se pendurando na corrente presa ao meu pescoço e a luva estava na mão esquerda, já que era canhoto.
Não se passou muito tempo depois que me perdi umas duas vezes em busca da arena e finalmente consegui encontrá-la. Era de fato enorme, talvez enorme o suficiente para caber um exército de ciclopes e gigantes. Continuei andando, desta vez com uma postura mais "adequada" por assim dizer. Os ombros estavam retos e a cabeça erguida. Assim que no centro da arena subiram quatro jaulas de um tamanho mediano. Cada uma estava nos principais pontos cardeais - norte e sul contendo uma harpia, cada. Leste e oeste com duas dracaenaes -. Senti-me curioso por um momento, até que foram liberadas a visão do que as jaulas guardavam minuciosamente. Os monstros estavam agitados e aparentemente, sedentos por sangue.
Segundos depois as dracaenaes foram soltas. Suas línguas esquisitamente saíam e entrava em suas bocas, aquilo não era nem um pouco excitante. Ativei a luva e logo começou a se tornar dourada. Nas unhas eram visíveis garras no lugar que foram surgindo logo após a sua ativação. As "cobras" ainda estavam com uma distância aparente de 30 metros. Distância qual me deu tempo o bastante para que me lembrasse da habilidade com répteis, esperava que funcionasse. Er... O que posso dizer? Tinha sido um fracasso total, eram monstros e não simples animais, elas não estavam dentro do meu nível de habilidade. Tive de correr para que pudesse pensar um pouco mais, talvez com o sangue correndo pelo meu corpo conseguisse mais alguma velocidade no raciocínio. Enquanto corria uma aura me "possuiu", porém de imediato não percebi qualquer mudança. Todavia, senti-me mais confiante. Parei de correr e esperei que uma delas se aproximassem, assim que feito chutei para cima, não era minha intenção desferir o golpe nela e sim levantar uma pequena cortina de poeira no ar. Funcionou! Abaixei-me girando e arranhando-a nas pernas ou o que quer que dracaenaes tivessem. A monstra urrou de dor e se curvou para frente, ela mesma tinha assinado seu atestado de óbito. Pulei sobre o seu ombro e me encachei no mesmo adentrando as lâminas da luva em seu pescoço e arrancar sua cabeça que juntamente ao corpo virou pó dourado.
A morte de sua irmã, sim, acho que eram irmãs, pois as duas carregavam o mesmo patente de beleza - o pior possível -, parecia ter irritado ainda mais a outra que avançava na minha direção como um cometa. Esta estava rápida demais para que pudesse desviar de seus ataques sem utilizar os braços. Com suas garras a segunda dracaenae me fez alguns arranhões, nãos tão longos, porém consideravelmente profundos. Sua repetição de ataques havia me irritado. Pelo seu padrão de movimento consegui segurar um de seus braços. A mulher serpente se debruçou chiou de dor. Esta era só uma das habilidades concedidas aos filhos da deusa do Caos, fazer alguém sentir dor desde que haja contato físico. Aproveitando-me da situação chutei seu rosto - se é que isto pode ser chamado de rosto - e logo em seguida lhe desferir uma cotovelada na lateral da cabeça que se prosseguiram com dois murros na direção do rosto e mais três chutes, desta vez todos na lateral de seu corpo e na mesma região. Ela havia cansado, mais eu estava muito mais, as dores começaram a surgir no meu braço devido aos arranhões. Antes mesmo que ela se recuperasse perfurei seu peito duas vezes com a garra e com a mão direita a enfiei no interior de seu corpo e arranquei seu coração.
- Hoje não terá harpias - - Gritei entre suspiros de cansaço. Dois semideuses entraram e me ajudaram a sair de lá, estava cansado o suficiente para ter uma exaustão física que conseguira ser evitada por dois pedaços de ambrósia dado por eles.
- Armas/Poderes:
Armas:
— Garras Envenenadas [Desativada é uma luva de couro negra, porém quando ativa transforma-se numa luva de ouro celestial com garras resistentes onde ficam as unhas, cujas possuem um veneno. O veneno não mata, porém causa grande dor no oponente e vai consumindo a HP deste no decorrer dos turnos.]
Poderes:
Passivos:
Aura do Caos — Filhos desta deusa assim que recebidos por ela criam uma aura poderosa que causa à qualquer um certo medo e aflição, como se tudo tivesse prestes a se tornar um caos do nada.
Maestria com armas de batalha — Éris, como guerreira nata consegue manusear qualquer arma de batalha mortal, como adagas, espadas, lanças, arcos, escudos, etc.
Ativos:
Dor I — É capaz de infligir dor através do pensamento em humanos, porém precisa tocar em semi-deuses e monstros para que cause efeito. A dor é aguda e incomoda bastante, mas não chega a causar desmaios ou nada sério. Não funciona com pessoas cinco leveis mais alto que o filho de Éris.