Sebastian V. Woljöden
Sebastian é nascido a partir de um contexto social que remete às características burguesas de sua família, em união orgulhosa à deusa Afrodite. Nascido em 1997 diretamente no seio industrial da Londres moderna, cuja família em ascensão retém à linhagem norueguesa dos Woljöden. É o filho único de Afrodite, olimpiana cuja esfera de poder majoritária é o amor e a beleza, com o humano Nikolaj Woljöden. Veio ao mundo na imagem de uma criança robusta e corada, branquinha como a neve do inverno daquele mesmo ano, enrolado em mantas de seda carmim e entregue frontal à residência do progenitor mortal. Desde cedo, era notória a vaidade que sempre fora evidente nos olhos e somado ao fato de ser uma cria divina, desenvolveu-se com os traços bem talhados e graciosos, os quais atualmente formam as feições de um homem bastante bonito. Seus artifícios de beleza incluem a pele branca, lábios bem vermelhos e cabelos castanhos, os quais beiram o caramelo quando tocados pelo sol a pino. Em contraste, os olhos inicialmente exibem orbes azulados que, dependendo da luminosidade que se incide sobre eles, alternam-se ao verde fecundo. Afirma-se que, embora o nascimento nobre tenha se provado vital para adquirir privilégios, é indiscutível a vertente que relata: nem tudo que reluz é ouro. Uma vez criança do sangue de uma deusa poderosa, atrairia sobre sua pessoa uma gama de perigos que jamais poderiam ser superados por uma criança em desenvolvimento. Sob as ordens de Nikolaj, seu primogênito fora enviado aos melhores — e ressalta-se, mais distantes e secretos — internatos de toda a Europa, após a fase da puberdade onde o cheiro semidivino atrai os monstros com maior intensidade.
Nunca ficava mais do que um ano em cada um deles, viajando da França à Grécia, ou da Itália à Alemanha. Com essa peregrinação (irritante e frustrante, devo ponderar, porém necessária), Vettra conseguira aprender bastante sobre a história daqueles povos antes de chegar o momento de lhe ser revelada a verdade proferida pelo pai; somada, é claro, ao sinal brilhante sobre sua cabeça sugerido pela mãe. Largou a vida em Londres e nos recantos europeus para onde era mandado em prol de sua viagem rumo ao continente americano, no qual é estabelecido o Acampamento Meio-Sangue. Ingressado em instituições religiosas de ensino, aprendeu que sequer aqueles recantos sagrados de tais internatos eram isentos de “promiscuidade”. Teve relações carnais com demais alunos em escolas jesuítas, caindo até mesmo nas graças da abadia de tais locais antes de ser enviado para Paris; onde situa-se um dos centros do Opus Dei.
O dilema existencial de Sebastian Vettra é a mudança de suas nuances de pensamento, uma vez que as provações e dificuldades como semideus abrem espaço às banais reflexões da vida. Há alguns anos, era considerado mesquinho e manipulador, talvez um sinal àquela deusa que o gerou; isso alavancou num estado quase depressivo, somado ao sentimento passageiro que se formara após tantos anos de mudanças para tantos outros internatos cujos nomes perderam-se nas esquinas da memória. É um rapaz que enfrenta traumas provenientes de um pai violento que possui problemas com a bebida, mas que mantém contato com o filho através de cartas, visto que os semideuses não utilizam aparelhos eletrônicos. Sebastian cresceu fechado em si mesmo, o que o desvia do comportamento padrão dos filhos de Afrodite — embora sua capacidade de persuasão, coação e controle sobre as pessoas seja assombrosa.
Nunca ficava mais do que um ano em cada um deles, viajando da França à Grécia, ou da Itália à Alemanha. Com essa peregrinação (irritante e frustrante, devo ponderar, porém necessária), Vettra conseguira aprender bastante sobre a história daqueles povos antes de chegar o momento de lhe ser revelada a verdade proferida pelo pai; somada, é claro, ao sinal brilhante sobre sua cabeça sugerido pela mãe. Largou a vida em Londres e nos recantos europeus para onde era mandado em prol de sua viagem rumo ao continente americano, no qual é estabelecido o Acampamento Meio-Sangue. Ingressado em instituições religiosas de ensino, aprendeu que sequer aqueles recantos sagrados de tais internatos eram isentos de “promiscuidade”. Teve relações carnais com demais alunos em escolas jesuítas, caindo até mesmo nas graças da abadia de tais locais antes de ser enviado para Paris; onde situa-se um dos centros do Opus Dei.
O dilema existencial de Sebastian Vettra é a mudança de suas nuances de pensamento, uma vez que as provações e dificuldades como semideus abrem espaço às banais reflexões da vida. Há alguns anos, era considerado mesquinho e manipulador, talvez um sinal àquela deusa que o gerou; isso alavancou num estado quase depressivo, somado ao sentimento passageiro que se formara após tantos anos de mudanças para tantos outros internatos cujos nomes perderam-se nas esquinas da memória. É um rapaz que enfrenta traumas provenientes de um pai violento que possui problemas com a bebida, mas que mantém contato com o filho através de cartas, visto que os semideuses não utilizam aparelhos eletrônicos. Sebastian cresceu fechado em si mesmo, o que o desvia do comportamento padrão dos filhos de Afrodite — embora sua capacidade de persuasão, coação e controle sobre as pessoas seja assombrosa.