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[MTP] Hunter Parrish Miller
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MY TRAINING PROGRAM
Bem-vindo(a) Hunter Parrish Miller
Este tópico fora criado somente e tão solenemente com o intuito de ser aproveitado para postagens "ON Game" de diversos fins como, treinamentos, aprimoramento de habilidades sendo seu acesso restrito a demais usuários exceto divindades e é claro, as postagens de seu respectivo responsável.
Atenciosamente,
Hunter Parrish Miller
Noah Swynford Boesch
Eu sabia que o acampamento mudara muito desde minha partida e que provavelmente não encontraria os velhos conhecidos de sempre. Ainda assim, esperava uma recepção mais agradável do que uma harpia berrando descontrolada na fronteira do AMS. O motivo dela estar ali me era desconhecido já que esse tipo de monstro é responsável pelos afazeres da cozinha, não por atacar campistas que não estão fora do toque de recolher. — Lar doce lar. – resmunguei jogando minha mochila no chão e sacando minha adaga de bronze celestial. Eu não me preocuparia em matar o tal monstro se ele não estivesse visivelmente alterado. Poderia acabar machucando uma criança que chegasse ao acampamento, deixar a harpia passar ilesa estava fora de questão.
Com a arma em punhos, esperei que ela me atacasse. A arritmia do bater das asas da metade mulher metade ave revelava que sua fúria só resultaria em ataques óbvios e brutais. Assim como esperado, ela investiu. Voou em minha direção com as garras prontas pro golpe. Minha defesa, entretanto, não saiu do modo como eu desejava. Levantei a adaga na altura do rosto, visando arrancar fora aqueles pés de galinha que queriam me ferir. Mas o máximo que consegui foram cortes superficiais nela e me desequilibrar pra trás devido ao baque contra a bicha. E não foi um erro por astúcia da harpia, mas porque eu estava lutando como um inexperiente. — Acho que to meio enferrujado. – falei a contra-gosto, já preparando devolver o golpe.
Aproveitando a proximidade do monstro, contra-ataquei rasgando o ar com minha adaga da esquerda para a direita. A velocidade fez o metal zunir em tom agudo até atingir algo maciço: a asa esquerda da harpia. O golpe arrancou penas da pobre coitada deixando a ferida exposta, um risco horizontal em carne viva. Ela urrou de dor, algo que me fez lembrar as sirenes do exército pra troca do batalhão de vigilância. Ainda grunhindo e voando mais irregular do que já estava, a harpia me surpreendeu. Antes mesmo que eu pudesse desviar, ela cravou as garras nos meus ombros e voou alto e avante. Minhas tentativas de fazê-la soltar-me eram em vão, pois a harpia estava determinada em se vingar. Só depois de ultrapassar a altura de uma árvore, talvez por não suportar carregar meu peso estando machucada, ela me largou. Em poucos segundos cai de costas no chão, nem mesmo a grama foi capaz de amortecer a queda.
Olhei pra maldita harpia que voava o mais alto que conseguia. Minhas vistas doeram por ela estar contra o sol e eu precisar encarar aquela claridade. Minha irritação só foi crescendo. Eu estava tão despreparado assim? Não seria capaz de matar uma simples harpia? O que aconteceu com a porcaria da esgrima perfeita, falta de prática? Se eu tivesse meu fuzil fn scar ela já teria sido abatida. Talvez fosse isso: eu tinha ficado preguiçoso. Nada de combate mano a mano, só a distância. Ia acabar sendo confundido com um filhinho de Apolo. Levantei do chão, ignorando a provável costela quebrada, e pesei a adaga em minha mão. Foi então que relembrei a vantagem de ser um semideus: armas mágicas.
Virei o tronco do corpo para a direita, escutando um estralo que provavelmente era minha costela terminando de quebrar. Levantei o braço acima da cabeça e levei a adaga para trás. Após ter o corpo curvado na posição de lançamento, mirei no tórax da harpia e atirei. Saiu melhor do que esperado, talvez eu não estivesse tão enferrujado assim. A adaga mesmo que pequena e ruim para atirar descreveu um movimento oblíquo perfeito no ar até atingir o coração da mulher-ave. A harpia explodiu em pó dourado antes mesmo de cair no chão.
Recuperei minha arma e dei um jeito de carregar a mochila sem colocá-la nas costas (meus ombros estavam feridos demais pra que eu colocasse as alças da mochila). Eu tinha pouco tempo até que o efeito da adrenalina passasse eu começasse de fato a sentir toda a dor que aqueles ferimentos causariam. — Acho bom Quíron me dar uma boa dose de néctar ou whisky depois disso. – disse pra mim mesmo enquanto adentrava o acampamento rumo a enfermaria. Saí dali.
Com a arma em punhos, esperei que ela me atacasse. A arritmia do bater das asas da metade mulher metade ave revelava que sua fúria só resultaria em ataques óbvios e brutais. Assim como esperado, ela investiu. Voou em minha direção com as garras prontas pro golpe. Minha defesa, entretanto, não saiu do modo como eu desejava. Levantei a adaga na altura do rosto, visando arrancar fora aqueles pés de galinha que queriam me ferir. Mas o máximo que consegui foram cortes superficiais nela e me desequilibrar pra trás devido ao baque contra a bicha. E não foi um erro por astúcia da harpia, mas porque eu estava lutando como um inexperiente. — Acho que to meio enferrujado. – falei a contra-gosto, já preparando devolver o golpe.
Aproveitando a proximidade do monstro, contra-ataquei rasgando o ar com minha adaga da esquerda para a direita. A velocidade fez o metal zunir em tom agudo até atingir algo maciço: a asa esquerda da harpia. O golpe arrancou penas da pobre coitada deixando a ferida exposta, um risco horizontal em carne viva. Ela urrou de dor, algo que me fez lembrar as sirenes do exército pra troca do batalhão de vigilância. Ainda grunhindo e voando mais irregular do que já estava, a harpia me surpreendeu. Antes mesmo que eu pudesse desviar, ela cravou as garras nos meus ombros e voou alto e avante. Minhas tentativas de fazê-la soltar-me eram em vão, pois a harpia estava determinada em se vingar. Só depois de ultrapassar a altura de uma árvore, talvez por não suportar carregar meu peso estando machucada, ela me largou. Em poucos segundos cai de costas no chão, nem mesmo a grama foi capaz de amortecer a queda.
Olhei pra maldita harpia que voava o mais alto que conseguia. Minhas vistas doeram por ela estar contra o sol e eu precisar encarar aquela claridade. Minha irritação só foi crescendo. Eu estava tão despreparado assim? Não seria capaz de matar uma simples harpia? O que aconteceu com a porcaria da esgrima perfeita, falta de prática? Se eu tivesse meu fuzil fn scar ela já teria sido abatida. Talvez fosse isso: eu tinha ficado preguiçoso. Nada de combate mano a mano, só a distância. Ia acabar sendo confundido com um filhinho de Apolo. Levantei do chão, ignorando a provável costela quebrada, e pesei a adaga em minha mão. Foi então que relembrei a vantagem de ser um semideus: armas mágicas.
Virei o tronco do corpo para a direita, escutando um estralo que provavelmente era minha costela terminando de quebrar. Levantei o braço acima da cabeça e levei a adaga para trás. Após ter o corpo curvado na posição de lançamento, mirei no tórax da harpia e atirei. Saiu melhor do que esperado, talvez eu não estivesse tão enferrujado assim. A adaga mesmo que pequena e ruim para atirar descreveu um movimento oblíquo perfeito no ar até atingir o coração da mulher-ave. A harpia explodiu em pó dourado antes mesmo de cair no chão.
Recuperei minha arma e dei um jeito de carregar a mochila sem colocá-la nas costas (meus ombros estavam feridos demais pra que eu colocasse as alças da mochila). Eu tinha pouco tempo até que o efeito da adrenalina passasse eu começasse de fato a sentir toda a dor que aqueles ferimentos causariam. — Acho bom Quíron me dar uma boa dose de néctar ou whisky depois disso. – disse pra mim mesmo enquanto adentrava o acampamento rumo a enfermaria. Saí dali.
credits: caio ibranovski
Noah Swynford Boesch
Avaliado e Atualizado
Treino Perfeito!
Coerência e narrativa em perfeita harmonia com o seu nível. Não notei nenhum erro visível de concordância e ortografia.
+ 1 nível e 20 ex
- 20 de ep
- 20 de ep
Convidado
Minha cabeça latejava, talvez pelo fato de ter saído da obscuridade que sempre se encontrava meu chalé. Por incrível que para hoje estava de saco cheio de ficar parada dentro do chalé, e quando digo incrível é porque realmente isso é verdade, passava mais tempo dentro do que fora do chalé. O sol estava extremamente forte naquela tarde. Tão forte que mesmo com as enormes árvores do bosque do acampamento ao meu redor eu não conseguia me esconder de seus raios reluzentes. Era difícil encontrar sombra e eu corria por toda a floresta, queria treinar sozinho por um momento. Quando passei pela Arena, haviam alguns semideuses por lá, treinando. Alguns o faziam em conjunto, outros sozinhos. Existiam, também, aqueles que treinavam com fantoches e os que golpeavam o vento.
Caminhei para longe de todos os demais, como sempre, não queria ficar perto de outros semideuses, o interessante é que deveria ser o contrário, já que por ser filho de Poseidon sendo ele um dos três mais poderosos do Olimpo, era quase que dever ser o melhor e o mais forte, mas durante treinos com socos, chutes e pontapés gostava de os fazer sozinho em um canto, ajudava na concentração e consequentemente na perfeição dos golpes. Respirei fundo, duas, três, quatro vezes, estalei o pescoço segurando-os nas laterais. Estiquei o braço esquerdo rente ao peito e o puxei para mais perto com o direito, repetindo o inverso também. Repeti esse processo dez vezes com cada braço antes de passar para o próximo. Um aquecimento antes seria de muito bom agrado.
[...]
Caminhei para um boneco, o que estava mais longe dos demais, um dos que estavam espalhado pelo bosque após a arena, desembainhei a adaga de bronze celestial que sempre carregava comigo, a arma havia se encaixado perfeitamente em minhas mãos, mesmo assim, com o treino contínuo a arma se adaptaria ainda mais. Começaria a treinar com golpes simples, que qualquer pessoa seria capaz de fazer. O primeiro golpe foi uma estocada na altura do abdômen, não muito preciso ainda. O golpe atingiu alguns centímetros fora do lugar exato onde eu queria, admito, mas nada tão humilhante assim para uma novato com adagas, não? Exatamente, preferiria mil vezes um treino com espadas e lanças do que com um instrumento pequeno.
Insisti mais duas vezes na estocada, aumentando um pouco a velocidade delas. A primeira das três fora lenta, a segunda numa velocidade mediana e a terceira mais rápida. O próximo golpe escolhido foi um corte de baixo para cima começando na barriga e indo rumo ao pescoço. Foi um pouco melhor que o anterior. Aproveitei a deixa do golpe para, com um giro, acertar um golpe com a mão aberta na barriga do fantoche para desestabiliza-lo.
Minha mente começava a trabalhar a pleno vapor, dei um passo longo para trás, tomando distancia do alvo imóvel. Segurei a Adaga com um pouco mais de força e investi contra o boneco, golpeando novamente o mesmo, agora da direita para a esquerda. Sentia como se o sangue divino que corria em suas veias e que tinha total conhecimento facilitavam em certas coisas. Talvez todo semideus tenha nascido com um dom que o permita sobreviver nas situações mais adversas e, por isso, aprendiam certas coisas de modo mais fácil.
Sendo ou não por influencia do sangue divino, sentia como se pudesse ir um pouco mais longe sem se preocupar tanto com o cansaço. Começou a se utilizar um pouco de combos, então. A cada golpe com a adaga, usava algum outro golpe com a mão vazia ou chutes e pontapés para aproveitar as defesas baixas do “adversário” por causa do primeiro golpe dado. Intercalava os ataques com movimentos defensivos, como utilizar a adaga para bloquear uma arma invisível que almejava atingir-me, abaixar para desviar de um golpe ou até mesmo girar para o lado para evitar o ataque. Aproveitava a deixa ainda para às vezes tentar passar uma rasteira no fantoche, apesar de saber que este não iria cair. Era como um grande frenesi, sentia meu sangue correndo pelas veias, o tempo parecia ir mais lento, sentia cada movimento, cada respiração e as estocadas no boneco.
Por fim, o suor tomava conta de meu corpo, meu topete caiu formando uma franja que colara na testa, minha respiração por fim depois de horas que mais pareciam minutos estava ofegante, girei o corpo uma ultima vez e finquei a adaga no centro de seu corpo, onde ali deveria existir um coração. Deixei um sorriso malicioso e ainda sim satisfeito escapar entre meus lábios. E então caminhei de volta ao chalé, esperançoso por um longo banho para acalmar.
Caminhei para longe de todos os demais, como sempre, não queria ficar perto de outros semideuses, o interessante é que deveria ser o contrário, já que por ser filho de Poseidon sendo ele um dos três mais poderosos do Olimpo, era quase que dever ser o melhor e o mais forte, mas durante treinos com socos, chutes e pontapés gostava de os fazer sozinho em um canto, ajudava na concentração e consequentemente na perfeição dos golpes. Respirei fundo, duas, três, quatro vezes, estalei o pescoço segurando-os nas laterais. Estiquei o braço esquerdo rente ao peito e o puxei para mais perto com o direito, repetindo o inverso também. Repeti esse processo dez vezes com cada braço antes de passar para o próximo. Um aquecimento antes seria de muito bom agrado.
Caminhei para um boneco, o que estava mais longe dos demais, um dos que estavam espalhado pelo bosque após a arena, desembainhei a adaga de bronze celestial que sempre carregava comigo, a arma havia se encaixado perfeitamente em minhas mãos, mesmo assim, com o treino contínuo a arma se adaptaria ainda mais. Começaria a treinar com golpes simples, que qualquer pessoa seria capaz de fazer. O primeiro golpe foi uma estocada na altura do abdômen, não muito preciso ainda. O golpe atingiu alguns centímetros fora do lugar exato onde eu queria, admito, mas nada tão humilhante assim para uma novato com adagas, não? Exatamente, preferiria mil vezes um treino com espadas e lanças do que com um instrumento pequeno.
Insisti mais duas vezes na estocada, aumentando um pouco a velocidade delas. A primeira das três fora lenta, a segunda numa velocidade mediana e a terceira mais rápida. O próximo golpe escolhido foi um corte de baixo para cima começando na barriga e indo rumo ao pescoço. Foi um pouco melhor que o anterior. Aproveitei a deixa do golpe para, com um giro, acertar um golpe com a mão aberta na barriga do fantoche para desestabiliza-lo.
Minha mente começava a trabalhar a pleno vapor, dei um passo longo para trás, tomando distancia do alvo imóvel. Segurei a Adaga com um pouco mais de força e investi contra o boneco, golpeando novamente o mesmo, agora da direita para a esquerda. Sentia como se o sangue divino que corria em suas veias e que tinha total conhecimento facilitavam em certas coisas. Talvez todo semideus tenha nascido com um dom que o permita sobreviver nas situações mais adversas e, por isso, aprendiam certas coisas de modo mais fácil.
Sendo ou não por influencia do sangue divino, sentia como se pudesse ir um pouco mais longe sem se preocupar tanto com o cansaço. Começou a se utilizar um pouco de combos, então. A cada golpe com a adaga, usava algum outro golpe com a mão vazia ou chutes e pontapés para aproveitar as defesas baixas do “adversário” por causa do primeiro golpe dado. Intercalava os ataques com movimentos defensivos, como utilizar a adaga para bloquear uma arma invisível que almejava atingir-me, abaixar para desviar de um golpe ou até mesmo girar para o lado para evitar o ataque. Aproveitava a deixa ainda para às vezes tentar passar uma rasteira no fantoche, apesar de saber que este não iria cair. Era como um grande frenesi, sentia meu sangue correndo pelas veias, o tempo parecia ir mais lento, sentia cada movimento, cada respiração e as estocadas no boneco.
Por fim, o suor tomava conta de meu corpo, meu topete caiu formando uma franja que colara na testa, minha respiração por fim depois de horas que mais pareciam minutos estava ofegante, girei o corpo uma ultima vez e finquei a adaga no centro de seu corpo, onde ali deveria existir um coração. Deixei um sorriso malicioso e ainda sim satisfeito escapar entre meus lábios. E então caminhei de volta ao chalé, esperançoso por um longo banho para acalmar.
credits: caio ibranovski
Noah Swynford Boesch
Avaliado
Treino Excelente!
Não notei erros ou incoêrencia.
+ 60 XP & 45 Dracmas
- 25 de ep
- 25 de ep
Íris
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